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Ano 2012

Dois novos padres na Trofa

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Pedro Rodrigues, natural de S. Martinho de Bougado, e José Ricardo Machado, que estagiou na mesma paróquia, foram ordenados presbíteros, no domingo. 

A Sé do Porto foi palco de oito ordenações de presbíteros, no dia 8 de julho. Uma delas foi para Pedro Miguel Amorim Rodrigues, natural de S. Martinho de Bougado, que realizou estágio pastoral em Gondomar. Já José Ricardo Cardoso Machado, natural de Vandoma, Paredes, fez o estágio na paróquia de S. Martinho de Bougado durante três anos, onde deu catequese e celebrou batizados, já durante o período do diaconado, para além de ter lido o evangelho nas missas solenes. A missa nova concelebrada pelos novos presbíteros realiza-se este domingo, 15 de julho, pelas 16 horas, na Igreja Nova, em S. Martinho de Bougado.

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A cerimónia, na Sé do Porto, foi marcada por vários ritos litúrgicos como o pedido a Deus através dos santos para que os ordinandos sejam abençoados. Durante todo o cântico da Ladainha de Todos os Santos, os futuros padres prostraram-se em frente do Altar e do Bispo Ordenante, como sinal de humildade e de súplica.

O momento mais emocionante e principal da ordenação é aquele em que o bispo ordenante, D. Manuel Clemente, faz a “imposição das mãos” sobre a cabeça dos ordinandos, gesto repetido de seguida por todos os bispos e sacerdotes presentes. Os ordenados recebem também o “paramento de casula” e o cálice para a consagração do vinho. 

Na homilia das ordenações, D. Manuel Clemente, pediu aos novos presbíteros e diáconos que “com Cristo vos consagrais a Deus, para a consagração do mundo, única missão da Igreja enquanto tal”. “Sereis sacramentos vivos, para um mundo de Deus, onde caibam todos: um mundo que nunca acontecerá enquanto permanecer cativo de si, nos particularismos em que gostosamente se acomoda; mesmo ficando-se cada um pela sua terra, o seu sangue e os seus mortos, motivos consideráveis mas pesados duma “religiosidade” que tarda em sair de si mesma. 

Do que menos precisamos é de um sacerdócio chão e de cristãos indefinidos. Definamo-nos então, para interpelar o ‘mundo’ – o que está fora e o que demora em nós – e o podermos fermentar com o Evangelho autêntico”, frisou.

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