Edição 517
Deputado Jorge Machado apelou a “uma política patriótica e de esquerda”
“Não ao declínio nacional! Soluções para o país”. Este é o lema da campanha nacional do PCP, que, esta segunda-feira, 30 de março, se deslocou até à Trofa, mais precisamente na Preh, para estar próximos dos funcionários a apelarem a “uma política patriótica e de esquerda”, apontando como possível “construir as soluções para o país com a força do povo”. A campanha contou com a presença do deputado Jorge Machado, que contou que a estão a dinamizar “junto das populações e dos trabalhadores a promover o esclarecimento” e a “transmitir uma mensagem de esperança de que é possível construir no país uma sociedade mais justa”.
O deputado comunista afirmou que “o governo PSD-CDS/PP condenou” o país a este “agravamento da pobreza, fome, salários, miséria, desemprego, emigração, défice, débito e dívida a aumentar”. O PCP assegura que “é possível construir uma alternativa”, apresentando-se como um “partido de alternativa e não de alternância”, como “o PS se apresenta muitas vezes”.
Afirmando-se como um partido “para os trabalhadores”, o deputado do PCP acredita que estes “serão aqueles que podem fazer a transformação”, porque “a generalidade das pessoas que vivem do seu salário não têm nenhuma razão para votar no PS, PSD ou no CDS/PP”, uma vez que “não defendem os seus interesses”. “O PCP sempre defendeu, desde a sua criação, os interesses dos trabalhadores e é um partido que foi criado pela vontade dos trabalhadores. Estamos cá com os trabalhadores para construir um país diferente”, concluiu.
Já Paulo Queirós, elemento da Comissão Concelhia da Trofa do PCP, adiantou que estas ações de campanha serão feitas “em outras empresas e outros locais, onde haja uma aglomeração de trabalhadores e de reformados”, para que “a mensagem seja mais facilmente rececionada”. A Concelhia do PCP tem recebido “em crescendo apoio às suas posições”, porque os trabalhadores percebem que “não são um partido que está nas eleições a prometer a banha da cobra”. “Nós defendemos o que defendemos, com propostas juntas e equilibradas e que são as mesmas antes e depois das eleições. Eles sabem que nós não mudamos a nossa postura e a nossa maneira de ser ganhando ou perdendo as eleições. O que prometemos e dizemos é o nosso programa de ação e aquilo que podemos e devemos fazer para que o país tenha um desenvolvimento superior”, referiu.
Paulo Queirós salientou ainda que em “38 anos sob a hegemonia do PS, PSD e CDS/PP retomou outra vez as grandes famílias e capitalistas a mandarem no nosso país e na nossa economia”, sendo preciso “acordar este grande coletivo de trabalhadores reformados, para que se possa ter um governo que os trabalhadores precisam e merecem”.
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