quant
Fique ligado

Noticias

Crédito Pessoal e Crédito Consolidado: o que difere um do outro?

Publicado

em

Existem múltiplas soluções de financiamento no mercado que nos permitem concretizar projetos e mitigar necessidades várias.

Entre estas encontram-se o crédito pessoal, solução de crédito que, segundo os dados do Banco de Portugal, é a mais contratada pelos consumidores portugueses, e o crédito consolidado, uma ferramenta financeira para consolidar créditos, que tem um papel importantíssimo na gestão financeira dos agregados familiares.

Publicidade

 

Apesar de estarem sob o guarda-chuva do crédito ao consumo, estas duas soluções não só apresentam várias diferenças entre si, como se destinam a resolver problemas de origem diversa.

Se está na dúvida entre qual destas duas soluções de crédito escolher, tome nota do que vamos partilhar consigo ao longo das linhas seguintes.

O que é crédito pessoal e quando utilizá-lo?

Começamos pelo crédito pessoal, um tipo de crédito que, de acordo com a definição oficial do Banco de Portugal, corresponde a “um contrato de crédito em que o montante, o prazo e a modalidade de reembolso do empréstimo estão definidos à partida” cuja finalidade é “financiar a aquisição de bens e serviços, como equipamentos para o lar ou serviços de educação e saúde. Pode também ser contratado sem uma finalidade específica”.

Por norma, os montantes de financiamento envolvidos no crédito pessoal ou empréstimo pessoal variam entre os 200 euros e os 75 mil euros, ao passo que os prazos de reembolso vão dos 24 aos 120 meses.

Pelas suas taxas de juro, indicadas pelas siglas TAN (preço do dinheiro do empréstimo) e TAEG (engloba todas as despesas que terá com o crédito), mais baixas do que as praticadas nos cartões de crédito e pelos montantes e prazos de reembolso envolvidos, o crédito pessoal destina-se a compras de maior valor ou para necessidades de financiamento urgentes.

Como funciona o crédito consolidado e para quem é indicado?

Por sua vez, o crédito consolidado consiste num contrato entre cliente bancário e uma instituição de crédito com vista a juntar todos os créditos do primeiro num só.

Após o pedido de crédito consolidado ser aprovado, a instituição de crédito irá liquidar todos os créditos ao consumo do cliente (mínimo de dois) e ficar como seu único credor.

Além disso, como resultado da consolidação de créditos, o cliente ficará com uma prestação mensal até 60% mais baixa do que a média das anteriores, uma taxa de juro mais reduzida, um prazo de reembolso mais alargado e, caso seja essa a sua vontade, até usufruir de um financiamento extra.

Ao permitir a redução significativa do número e valor das prestações mensais, a taxa de esforço do cliente, taxa que mede a percentagem do orçamento mensal familiar que é alocada para o pagamento de encargos financeiros, sofrerá uma assinalável descida.

Pelo que podemos perceber do funcionamento do crédito consolidado, esta solução de crédito destina-se a quem quer melhorar a sua gestão financeira e eliminar dívidas de crédito que estejam a exercer uma grande pressão sobre o orçamento mensal.

Comparação entre crédito pessoal e crédito consolidado

Daquilo que lhe demos a conhecer ao longo dos últimos parágrafos, podemos concluir que, ao passo que um crédito pessoal lhe permite obter liquidez para financiar necessidades específicas, como comprar um carro ou fazer obras em casa, um crédito consolidado junta, pelo menos, dois créditos com o intuito de fazer com que, no final do mês, tenha uma maior liquidez.

Além desta diferença fundamental, um crédito pessoal apresenta taxas de juro que são, regra geral, mais altas do que as praticadas numa consolidação de créditos e que acabam por resultar em prestações mensais mais altas que provocam um aumento da sua taxa de esforço.

Ainda que o ato de consolidar créditos lhe possibilite pedir um financiamento extra, como este valor está englobado no total que pedir para liquidar os seus créditos anteriores e sujeito às mesmas taxas de juro, o valor da prestação (única) que vai ficar a pagar será mais baixa do que aquela que obterá num crédito pessoal.

Sinteticamente, se procura um financiamento para comprar um qualquer bem ou serviço e não tem uma taxa de esforço superior a 35%, o ideal será pedir um crédito pessoal.

Mas se necessita de maior liquidez no final do mês e pretende eliminar dívidas de crédito de uma só vez, então recomendamos que avance para uma consolidação de créditos.

Edição Papel

Vê-nos no Tik Tok

Comer sem sair de casa?

Farmácia de serviço

arquivo

Pode ler também...