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Correio do Leitor: Mulheres em Ação!

“Temos de combater os populismos que ameaçam os Direitos das Mulheres, os Direitos Humanos e a Democracia e introduzem retrocessos na Agenda Progressista da Igualdade.”

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Março é o Mês da Mulher. É o mês que se pinta com a cor da igualdade.

Mas, para mim e para muitas Mulheres em Ação, fazemos desta uma luta diária nas ruas, no comércio, no trabalho. Uma luta – muitas vezes discreta – contra a violência doméstica, contra as desigualdades e contra os estereótipos.

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Não desistimos nem sucumbimos. Avançamos sempre e nunca recuamos.

Fazemo-lo por acreditarmos uma sociedade mais justa que, infelizmente, ainda vive assombrada pelo poder dos chefes de família, nas famílias mais vulneráveis e conservadoras, onde as mulheres são remetidas a um papel secundário e onde o respeito pelo outro não existe.

Durante os últimos anos, muitos avanços se concretizaram em matéria de igualdade e direitos. Desde o combate ao assédio no trabalho, à gratuitidade progressiva das creches e à clarificação do Estatuto de Vítima para crianças em contexto de violência doméstica.

Muito mais há ainda por fazer e existe um longo caminho pela frente que não pode ser interrompido.

O Partido Socialista já deu provas de que, com a sua governação, as Mulheres também contam no nosso país. São uma prioridade numa visão de futuro à esquerda que, com moderação e responsabilidade, nos permitem avançar ainda mais. Ao contrário de alguns que fazem deste tema uma piada de mau gosto nesta campanha, como que de qualquer coisa insignificante se tratasse, nós queremos fazer.

Precisamos de avançar muito mais.

Temos de combater os populismos que ameaçam os Direitos das Mulheres, os Direitos Humanos e a Democracia e introduzem retrocessos na Agenda Progressista da Igualdade.

Temos de promover a educação para a cidadania e a eliminação dos estereótipos de género, que têm contribuído para a normalização das desigualdades e injustiças sociais.

Temos de reforçar o combate a todas as formas de violência de género e violência doméstica, nomeadamente através do afastamento do agressor.

Temos de combater o assédio nos Estabelecimentos de Ensino e no Trabalho e reforçar a territorialização do combate à homofobia, transfobia, racismo e sexismo, numa perspetiva interseccional.

No próximo domingo, está nas nossas mãos ir em frente ou voltar ao passado.

As mulheres não podem ficar fora deste comboio do futuro.

Ângela Moreira 

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