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Edição 469

Comunistas alertam para a importância do voto nas eleições europeias

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Partido Comunista Português da Trofa deu início à pré-campanha para as eleições dos deputados para parlamento europeu, com a distribuição de prospetos pelo concelho.

Derrotar o Governo, recuperar salários e direitos roubados. Este é o slogan da primeira ação de pré-campanha para a Eleição Europeia, que a comissão concelhia da Trofa do Partido Comunista Português (PCP) tem levado a cabo no concelho da Trofa, com a distribuição de prospetos, onde informam que as medidas que o Governo PSD/CDS-PP tem tomado nestes “três anos” estão “a destruir a vida dos portugueses e a afundar o país”.

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As eleições para o Parlamento Europeu, em maio, são, segundo o documento distribuído, “uma oportunidade para, pelo reforço da CDU, contribuir para dar força à construção de uma política patriótica e de esquerda”, que consideram “indispensável para assegurar a defesa dos interesses e direitos dos trabalhadores e do povo português e para a afirmação da soberania nacional que liberte o país do rumo de retrocesso social, declínio económico e dependência a que a política de direita o está a condenar”.

Assim, a primeira ação decorreu ao final da tarde de terça-feira, 15 de abril, no Catulo e zona envolvente, em S. Martinho de Bougado, que se repetirá durante os próximos dias pelas “diversas freguesias” e nas “grandes empresas da Trofa”. Segundo o elemento Atanagildo Lobo, esta é “uma ação nacional que o PCP tem vindo a fazer de denúncia de toda a situação política que tem levado para a miséria, com o empobrecimento geral do povo português e do país”. O elemento do PCP afirmou que “há soluções”, sendo preciso “apostar nelas”. “O nosso povo infelizmente está muito habituado a repetir sempre o mesmo voto, julgando que só aqueles podem fazer alguma alteração da situação. Mas já está mais que visto e mais que provado que ao fim de 40 anos do 25 de Abril, de que não são eles que têm a solução e portanto era necessário começar a mudar”, acrescentou.

Também o elemento Ricardo Garcia evidenciou que o voto na CDU é “um voto contra os político e as políticas europeias”, recordando o “caso recente da Trofa” em que foi “cortada a verba para a variante”. Já Miguel Alexandre reforçou que é necessário que nas próximas eleições europeias houvesse “um sentido de voto forte na esquerda”, porque “ao longo de 40 anos verifica-se que há uma abstenção muito forte”, alertando que só “através do voto é que conseguimos expressar os nossos sentimentos e o que queremos para Portugal e para a União Europeia”, sendo estas eleições “fundamentais e importantes”.

Atanagildo Lobo avançou que há “uma questão fundamental que o povo português” vai ter de debater no futuro: “a Europa é ou não capaz de modificar e de alterar toda esta situação política, voltando a termos novamente um estado social, em que sejam garantidas as condições mínimas e dignas necessárias para que o povo possa viver suficientemente”. “Se chegarmos à conclusão de que não tem e que a solução da Europa é o empobrecimento das periferias, e nós estamos na periferia, como Espanha e Itália, temos de tomar atitudes mais drásticas, nomeadamente a saída do Euro”, frisou, asseverando que “a empobrecer da forma que estamos, nunca mais temos economia com capacidade para competir com a mesma moeda e com o mesmo valor com países de grande potencial económico, como é o caso da Alemanha, Finlândia, Suécia ou Dinamarca”.

Para Atanagildo, “votando na CDU, votando no PCP e elegendo mais deputados do PCP para o paramento europeu, com certeza dar-se-á um passo importante para que haja essa gestão democrática e se possa no futuro ponderar muito bem, e se o caminho passa ou não pela Europa e pelo Euro”.

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