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Edição 464

Comissão do PCP da Trofa reuniu-se em assembleia

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Para discutir a organização e a intervenção do partido, quer numa perspetiva de análise ao trabalho realizado, quer na definição das principais linhas de ação para o futuro, a Comissão Concelhia da Trofa do Partido Comunista Português (PCP) reuniu em assembleia, na manhã de domingo, no FIJE (Fórum Inovação e Jovens Empreendedores).

 

No documento de balanço de atividade que resultou da reunião, os comunistas traçaram várias prioridades para o concelho, como “a construção urgente das variantes rodoviárias (EN 14 e 104), requalificação de todas as vias principais entre as freguesias, extensão do Metro até à Trofa, construção dos Paços do Concelho em local que sirva todos os trofenses, requalificação da ALET” e “funcionamento em pleno do saneamento e abastecimento de água, a preços moderados”.

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A “valorização” do Castro de Alvarelhos, a “construção” de um pavilhão desportivo municipal e o “apoio do movimento associativo e popular de forma isenta” também são propostas que o PCP da Trofa considera que devem ser implementadas, a par da “despoluição das margens do rio Ave e outros recursos de água”.

Do ponto de vista social, os comunistas defendem o “direito a ter médico de família e enfermeiros para todos os utentes dos centros de saúde”, a “criação de estruturas de apoio à infância, juventude e terceira idade”, o “apoio na fixação de empresas” e “dinamização de escolas que privilegiem a vertente tecnológica e profissional”.

A lei da reforma administrativa sempre mereceu a discordância do PCP e, apesar da sua aplicação, a luta contra aquela a que chamam “lei Relvas” é para continuar.

Pelo facto de a Trofa ter uma taxa de desemprego superior à média nacional, o que leva “ao debandar da população ativa”, os comunistas defendem a aposta em “políticas de juventude, desporto e social” e “em equipamentos municipais que sirvam a população, na criação de condições para o fomento de emprego qualificado”. “Continua em falta uma rede de infraestruturas públicas como creches, centros de dia ou lar para idosos. Uma vez que a oferta existente pertence maioritariamente ao sector privado, muitos trofenses não têm condições de aceder a estes serviços, ficando assim excluídos dos seus direitos mais elementares”, salientam.

A eleição de um elemento do partido para a Assembleia Municipal, em setembro de 2013, exige “capacidade de resposta às responsabilidades que a população lhe depositou”, afirmou a Comissão.

Sobre a gestão do novo executivo camarário, os comunistas consideram que “a avaliar pelos discursos e algumas ideias que foram sendo apresentadas, indicia que vai continuar uma senda de completa omissão da oposição”. “Não fomos, em nenhuma ocasião, chamados para apresentar as nossas posições em qualquer projeto, até sendo ignorados na elaboração do próprio Orçamento para 2014, ao arrepio do Direito de Oposição, consagrado na Lei 24/1998”, referem, no documento.

No final da reunião, os elementos do PCP da Trofa reuniram-se num almoço para festejar os 93 anos do partido.

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