Edição 485
Comissão de Festas confiante com sucesso da romaria a Nossa Senhora das Dores
Milhares de pessoas são esperadas na Trofa, entre 9 e 19 de agosto, para assistir às maiores estas do concelho, em honra de Nossa Senhora das Dores. A procissão, no dia 17, vai contar com cerca de 300 figurantes e dez imponentes andores, que chegam a atingir os 15 metros de altura.
Começam este sábado as festas em honra de Nossa Senhora das Dores, consideradas como “as maiores do concelho da Trofa”, que decorrem até terça-feira, 19 de agosto. A edição 2014 da romaria é organizada pela aldeia de Valdeirigo, que tem a responsabilidade de, “apesar das dificuldades”, manter o padrão de qualidade das festas. A tarefa não foi fácil, disse Alfredo Gomes, presidente da Comissão de Festas. “A partir da altura em que deixamos de pensar no lugar que nos foi prometido (Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro), tivemos que repensar toda outra estratégia, que passou desde a escolha do novo local para o recinto dos divertimentos, para realização das festas até às iluminações. É por isso que, infelizmente, temos algumas coisas atrasadas, como é o caso da iluminação, pois tivemos que ‘puxar as festas para o lado da nova estação e refazer tudo’”, afirmou. Reconhecendo que “é uma logística complicada” que “atrasou bastante”, Alfredo Gomes explicou que trabalho não tem faltado, mas “tudo estará pronto para que as festas corram pelo melhor”.
Este sábado, 9 de agosto, começam as festas oficialmente, com a missa e respetiva procissão de velas, que “sai da Igreja Matriz e termina na Capela de Nossa Senhora das Dores”.
Constrangimentos não têm faltado a esta Comissão de Festas, que se têm refletido no orçamento. “Há gastos que não estávamos a contar, por exemplo o bar, onde gastamos umas dezenas de milhares de euros. Se tivéssemos as obras (do parque) prontas, era só chegar e explorar, porque a casa estava pronta. Nota-se que as empresas cada vez dão menos, porque têm as suas dificuldades, no terrado as coisas dão menos, porque as pessoas têm as dificuldades e nota-se que há falta de gente para as procissões, porque as pessoas não estão vocacionadas”, afiançou. Outra das dificuldades para a Comissão é organizar no espaço os divertimentos e os feirantes, pois tudo teve de ser repensado novamente. Alfredo Gomes reconheceu que as festas ficaram “mais caras do que o esperado”.
Por seu lado, José Magalhães Moreira, membro da comissão responsável pela exploração do terrado, adiantou que “a receção dos habituais utentes e participantes nas festas em relação à nova localização é, pelo menos, um pouco melhor do que a que houve relativamente ao ano passado, em que se criaram alguns constrangimentos por causa do pó”. “Esse problema tem causado constrangimentos agora, porque embora estejamos num recinto completamente diferente, e o melhor para este tipo de iniciativas, a falta de hábito e o facto de as procissões serem fora da zona onde está implementado todo o resto da festa cria algum receio a quem vem com o objetivo de fazer negócio”, acrescentou.
Magalhães Moreira adiantou que “o terrado este ano vai ter algumas inovações”, mas lamentou o facto de a notícia do parque não estar pronto a tempo da festa ter sido dada “em cima da hora”, o que impossibilitou a contratação de alguns divertimentos. “Os proprietários desses divertimentos já tinham compromissos assumidos para irem para outras festas. Apesar de tudo, vamos ter alguma inovação com novos divertimentos que nunca foram vistos na Trofa e são muito recentes no país” adiantou.
Assim como todos os elementos da Comissão, Magalhães Moreira referiu ainda que “o programa sendo aliciante, com o Pedro Abrunhosa e o Fernando Pereira, vai convencendo os vendedores a irem para o terrado, mas é sempre difícil fazê-las pagar para se instalarem”. Magalhães Moreira tem “expectativas que eles (comerciantes) vão vender mais do que o ano passado, porque vai ter mais público”, reiterando ainda que “as condições vão ser, substancialmente, melhores para o negócio e, ao contrário do que as pessoas pensam, não vai ser inferior ao que foi os outros anos”.
Vertente Religiosa das Festas
A vertente religiosa da festa tem como ponto alto no domingo, dia 17 de agosto, às 17 horas, a procissão em honra de Nossa Senhora das Dores, que conta, anualmente, com cerca de 300 figurantes e dez andores, com uma altura entre 12 a 15 metros de altura, com um peso de cerca e 650 quilogramas, carregados por vários homens e que atrai milhares de pessoas de todo o país e emigrantes que todos os anos vêm de propósito para ver a procissão. Cândido Pinheiro é elemento da Comissão de Festas responsável pela vertente religiosa das festas e acredita na forte “adesão dos trofenses”, “não havendo grande problema” sobre a organização da procissão”. “Os trofenses estão connosco e sabem das nossas dificuldades. Contamos no dia 16 (todo o dia) e 17 (depois da missa das oito horas da manhã até à noite) termos a capela de Nossa Senhora das Dores aberta e, à nossa disposição”, afiançou.
Pedro Abrunhosa, Fernando Pereira e sessões de fogo de artifício marcam festas
Pedro Abrunhosa e Fernando Pereira são os cabeças de cartaz das festas. Os cantores prometem espetáculos musicais memoráveis e a expectativa é que milhares de pessoas encham o recinto da romaria. Pedro Abrunhosa tem concerto marcado para o dia 14, às 22 horas, enquanto Fernando Pereira, conhecido por imitar vozes de vários músicos, atuará no dia 15, às 22.30 horas.
O fogo de artifício é outra das atrações desta festa que, este ano, poderá ser contemplado na zona envolvente à Igreja Nova e estação de comboios, onde vai decorrer a arte profana das festas e será um “espetáculo único”, garantiu Alfredo Gomes. “No dia 17, à noite, teremos um espetáculo de fogo piromusical, com águas dançantes. Já no dia 19, no cortejo de oferendas junto ao recinto, de Valdeirigo, gostaria de ter muitas pessoas. Haverá muitas surpresas”, adiantou o presidente da Comissão.
Como é tradição, a Banda de Música da Trofa vai marcar presença nas festas, assim como as bandas de Melres, Branca e Tarouquela. Alfredo Gomes garantiu ainda que “se não houver dinheiro, a comissão vai continuar a explorar o bar, porque não tem outro remédio, se houver, vai de armas e bagagens porque as pessoas estão cansadas e precisam de descansar”.
O presidente da Comissão agradeceu a “todos os colegas da comissão e a todos os que fazem parte da aldeia de Valdeirigo e amigos”. “O sucesso destas festas deve-se a todos eles. Tenho de lhes prestar a minha homenagem, agradecer o trabalho magnífico. Valdeirigo, com os seus habitantes e os seus amigos, vai levar o barco a bom orto e Nossa Senhora está cá para nos ajudar”, concluiu.
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