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Ano 2012

Com os cortes ““não há obra”” em Covelas

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A Assembleia de Freguesia de Covelas aprovou o protocolo de delegação de competências da Câmara Municipal.

Numa sessão marcada pela ausência dos elementos do Partido Socialista, a Assembleia de Freguesia de Covelas aprovou o protocolo de delegação de competências que será atribuído pela Câmara Municipal da Trofa.

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No entanto, a aprovação feita pelo PSD e CDS (Nicolau Silva também não esteve presente, tendo sido substituído por Manuel Sá) não evitou as críticas quanto à descida do valor previsto no protocolo. O presidente da Junta de Freguesia, Fernando Moreira, afirmou que este era “o protocolo mais triste”” devido ao corte de cerca de 20 por cento. ““Eu concordo que devemos cortar, mas neste caso é muito dinheiro. Juntamente com o corte de cinco por cento do Governo, vamos receber menos quatro mil euros por mês””, assinalou o autarca. Por isso, alertou, ““não vou fazer obra, apenas vou assegurar a freguesia até onde o dinheiro chegar””. ““Vou fazer o que estiver ao meu alcance, como arranjos e pequenas obras””, sublinhou.

Fernando Moreira afirmou ainda que espera por “”12 mil euros”” que a Câmara ““se comprometeu a dar,emvirtude da obra da sede de Junta””, garantindo que “”eles ainda não vieram””. No entanto, o autarca covelense apelou à aprovação do protocolo, pois sem ele ““a Junta ficaria ao Deus dará””.

José Carlos Marques, do PSD, considera que este protocolo ““é uma maçã envenenada””, que “”tem que ser comida, porque é o mal menor””. ““Depois, vamos tomar um paliativo e pode ser que a gente escape””, frisou.

O social-democrata criticou o executivo camarário ao cortar no valor do protocolo: “”As verbas que são atribuídas e o tipo de protocolo que está em questão deixam muito a desejar. Fala-se muito em poupar, mas certo é que não se vê obra, mas vê-se um aumento considerável da despesa”.

José Carlos Marques lamentou ainda o desinteresse da maioria da população de Covelas relativamente aos assuntos da freguesia: ““Antes, as pessoas comentavam que não havia uma infraestrutura onde pudessem estar e discutir as suas ideias. Hoje, temos um anfiteatro que pode levar mais de cem pessoas e eu constato que estamos meia dúzia””.

Na sessão extraordinária foi ainda aprovada, por unanimidade, a venda de uma capela do cemitério de Covelas. Depois de questionado por Manuel Sá, Fernando Moreira explicou que o valor-base de licitação do anúncio ““é de seis mil euros”” e que as propostas “”terão de ser feitas em carta fechada””.

”Foi incluído um ponto “”diversos” ”na Assembleia que aprovou, por unanimidade, a anexação de uma parcela, em tempos calcetada pela Junta de Freguesia, à propriedade de uma família covelense para ““fins estéticos”” e que ““não há alteração na circulação automóvel””.

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