Trofa
Com esperança no grupo parlamentar, Livre fez campanha na Trofa
O cabeça de lista do Livre pelo distrito do Porto liderou uma comitiva que passou pela Trofa, na tarde de 29 de fevereiro.
Elegeu pela primeira vez na Assembleia da República, em 2019, com Joacine Katar Moreira, e viu o partido renovar o lugar em 2022, com Rui Tavares. Em novo sufrágio para o Parlamento, as sondagens têm sido simpáticas para o Livre, que sonha agora construir um grupo parlamentar, com Jorge Pinto a espreitar uma posição elegível. O cabeça de lista do partido pelo distrito do Porto liderou uma comitiva que passou por Santo Tirso e Trofa, na tarde de 29 de fevereiro.
Em entrevista ao Jornal do Ave, o candidato revelou que, “mais do que as sondagens”, o alento tem aumentado no contacto com a população. “A nossa experiência juntos dos eleitores é incomparável com aquilo que foi num passado muito recente e isso dá-nos muita esperança de eleger, não só em Lisboa certamente, mas também no Porto dois deputados e, eventualmente, também no distrito de Braga para reforçar a ambições da região Norte. Estamos aqui e, apesar de estes concelhos serem da Área Metropolitana do Porto, fazem parte de um distrito altamente desigual, em que é possível passar de uma das zonas mais ricas para uma das zonas mais pobres”, referiu Jorge Pinto.
O Livre, que acena com a “coesão territorial”, possível com a resposta “aos desafios específicos de cada concelho”, terá como “primeira proposta” a apresentar no Parlamento, “o processo de regionalização”.
Sem deixar de sublinhar a conquista do partido resultante no alargamento do passe ferroviário nacional aos comboios interregionais, urbanos e intercidades, no valor de 49 euros, Jorge Pinto anuncia que, agora, a ambição é a transição para um “passe intermodal”, alargado a todo o país.
A habitação é um dos temas mais badalados da campanha eleitoral e no programa do Livre surge como prioridade o aumento da resposta pública de “2% para 10%”, “o apoio na compra da primeira casa” e a “aposta no setor cooperativo”. “Não é só construir mais, como muitas vezes ouvimos a direita a dizer. É preciso que seja construção e, sobretudo, habitação acessível e com qualidade”, defendeu.
Filipa Pinto é a número 2 da lista do Livre pelo Porto e, ao lado do cabeça de lista, em Santo Tirso e na Trofa, sublinhou as propostas do partido para a Educação, que passam por “garantir salários justos e a contagem integral do tempo de serviço dos professores” e reduzir o tamanho das turmas e favorecer a avaliação contínua”.
Estabelecer o valor de 1150 euros para salário mínimo nacional até 2028, promover os quatro dias de trabalho por semana e assegurar uma rede pública de creches em todo o país são outras das metas políticas que o Livre quer ver concretizadas na próxima legislatura.
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