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Edição 487

Cerca de 1800 euros de prejuízo em assalto à Farmácia Sanches

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Cerca de um minuto foi o tempo necessário para a dupla, que se deslocava numa mota de elevada potência, assaltar a Farmácia Sanches, situada face à Estrada Nacional 14, na freguesia do Muro.

Ao parar a mota no parque de estacionamento da Farmácia, o pendura entrou na farmácia e, por gestos e sem recurso a arma, exigiu ao farmacêutico de serviço que lhe entregasse todo o dinheiro. O funcionário estava a entregar todo o dinheiro que tinha nas gavetas das caixas registadoras dos vários balcões – cerca de 1300 euros -, quando à porta surgiu o condutor da mota que, aos gritos, exigia o cofre, que não existia no estabelecimento.

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Depois de ter na sua posse o dinheiro, o pendura, uma vez mais por gestos, questionou o colega se era para levar os produtos que estavam em exposição. Frustrado pela inexistência do cofre, o condutor da mota assentiu, ajudando o colega a colocar numa mochila alguns produtos, como protetores solares, cremes e perfumes, avaliados em cerca de 500 euros.

De seguida saíram calmamente e fugiram pela EN14 em direção ao Porto. O assalto ocorreu perto das 22.30 horas do dia 25 de agosto, quando a Farmácia preparava-se para fechar as portas.

A proprietária da Farmácia, Conceição Sanches, estava com o marido em casa, ao lado, quando ouviu “o barulho” e veio “a correr” até ao sistema de videovigilância ver o que se passava. Ainda tentou “ligar o alarme”, mas os assaltantes “saíram mais depressa do que o disparo do alarme”.

A Farmácia Sanches já foi assaltada nove vezes, mas este foi o primeiro ataque num espaço de quatro anos. “Só penso que isto vai recomeçar. Estávamos habituados aos assaltos, mas já nos tínhamos desabituado porque tivemos quatro anos de descanso”, afirmou a proprietária à comunicação social, recordando o último assalto, que ocorreu em março de 2010, quando viu uma pistola apontada à cara, num assalto.

Por essa razão, Conceição Sanches prefere “não ter dinheiro” na Farmácia, o que obriga o marido e o filho a irem “mais do que uma vez por dia” ao banco entregar o dinheiro, ficando apenas com o necessário para o serviço.

A GNR foi alertada e chegou rapidamente ao local, tendo ficado encarregue do caso.

A mesma mota participou, dois dias depois, num assalto a uma farmácia em Vila do Conde.

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