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Ano 2006

CAT pode perder titulo

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O Sports da Madeira está a um triunfo de reconquistar o título nacional de voleibol feminino, depois de na terça-feira ter voltado a derrotar a equipa do CAT/Real Seguros, desta feita por 3-1.

O terceiro jogo do play-off, que pode ser definitivo, caso as madeirenses vençam, decorre no próximo sábado, em S.Romão do Coronado às 15 horas.

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O actual campeão nacional de voleibol feminino voltou a perder, esta terça-feira, frente às madeirenes do Sports Madeira por 3-1, com a equipa insular a monstrar que pode vir a ser sucessora do CAT/Real Seguros no comando do campeonato.

As duas melhores equipas do panorama feminino nacional, voltaram a defrontar-se, no segundo jogo do play-off final, no pavilhão da Levada, no Funchal, mas o Sports voltou a estar melhor, mais consistente e concentrado nas alturas cruciais, derrotando o conjunto nortenho pelos “sets” de 25/23, 26/24, 21/25 e 25/23.

Se o Trofa é uma equipa bastante forte, não deixa de ser menos verdade que o Madeira tem argumentos para suceder às nortenhas como futuras campeãs. Fortemente apoiadas pelo público — que marcou presença em peso no recinto —, as “azuis” mostraram credenciais e que têm força anímica, psíquica e emocional para ultrapassar o Trofa, que talvez acuse em demasia a responsabilidade de defender o título e que, nos momentos cruciais, não tem a mesma clarividência e serenidade das madeirenses. Derrotadas no primeiro jogo em casa, as nortenhas precisavam de ganhar para não tornarem a sua “missão” ainda mais complicada, mas ontem voltaram a não ter argumentos ou capacidade para demonstrar o seu poderio. Ao invés, foi o Madeira que entrou melhor no jogo, já que, no 1.º “set”, liderou o marcador por dois/três pontos (6/3 e 14/11), mas a reacção das visitantes verificou-se. A igualdade a 14 chegou a “assustar”, mas com o bloco e a recepção a funcionarem as “azuis” voltaram a impor o ritmo (17/14 e 22/19). Nova recuperação do Trofa (igualdade a 22), numa fase de nervosismo mútuo e muita ansiedade em querer resolver os pontos depressa. Mais serenas, as madeirenses fecharam o jogo inicial com 25-23, em 27 minutos. A perder, o Trofa reage com convicção no 2.º “set” (lidera por 1/5, 2/7, 7/12, 11/17 e 15/20) dando a sensação que o parcial estava perdido para as madeirenses. Só que várias precipitações e muita intranquilidade do Trofa permitiram a recuperação das comandadas de Sílvio Costa. Galvanizadas com o aproximar e depois com o igualar do “placard” (22-22), os nervos e a tensão apoderaram-se dos dois conjuntos, com as jogadoras a terem “medo” de atacar com determinação e, sobretudo, de errar. Em meia hora fechou-se a contenda, com 26/24 para as locais, numa fase em que o técnico do Trofa contestava um lance decidido pela dupla de árbitros a favor do Madeira. Com 2-0, as insulares entram determinadas a controlar o jogo e a resolver o encontro em três “sets”.

Motivadas, as madeirenses conseguem uma vantagem que parecia indicar novo triunfo (10/7 e 16/11), só que tal como havia acontecido no parcial anterior, o Trofa reage e recupera, beneficiando de uma fase de menos acerto das locais. Com o bloco e defesa baixa do Trofa a funcionarem, as nortenhas igualam a 18 pontos, passam para a frente (19/22) e depois limitam-se a controlar o avanço. No final, 21/25 em 29 minutos. Sem se desorientar, o Sports da Madeira retoma o comando e controlo do encontro, liderando o 4.º “set” por vantagens confortáveis (5/2, 10/5 e 15/10), mostrando-se mais incisivo e eficaz nas suas acções defensivas e atacantes. Só que o Trofa não se deixa “abater” e sem virar a cara à luta iguala 15 pontos. Jogadas longas, de grande intensidade marcam o evoluir do marcador, com ansiedade e nervosismo de parte a parte. Depois de nova igualdade a 21 pontos, o Trofa falha dois serviços, o Madeira assenta o seu jogo e fecha a contenda com 25/23 em mais 30 minutos, perante a desilusão das nortenhas, com Manuel Barbosa a não poupar criticas à arbitragem.
Naturalmente satisfeito, o treinador do Sports da Madeira, em entrevista ao Jornal da Madeira, considerou o triunfo justo por aquilo que se passou “acho que esta vitória assenta bem à minha equipa e agora vamos tentar resolver o título nacional no próximo jogo, na Trofa. Estivemos bem no encontro, embora no terceiro “set” acusássemos a responsabilidade e as minhas jogadoras estivessem algo nervosas”.

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