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edição 553

Cão Voador

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Cão Voador é uma banda trofense influenciada pelos sons “rockeiros” das décadas de 80 e 90 e que tem dado que falar no Norte do país. O NT falou com Nuno Maia, viola baixo, e João Marques da Silva, vocalista, para conhecer o projeto musical.

Não se trata de nenhum fenómeno da Natureza, mas sim de um projeto musical que nasceu em 2014, na Trofa, e tem dado cartas pelo Norte de Portugal. Cão Voador é o nome da banda que juntou
João Marques da Silva (voz) Simão Matos (guitarra), Ricardo Sousa (teclado), Nuno Veríssimo Maia (viola baixo) e Gustavo Leão Valdigem (bateria) em torno do rock e resultou numa “combinação de músicas de diferentes décadas e estilos”.
O grupo foi formado quando João Marques da Silva, desde sempre baterista, decidiu aventurar-se como vocalista e juntar-se aos restantes elementos, antes integrados noutros projetos musicais. Começaram a ensaiar em dezembro de 2014 e dois meses depois já davam concertos, com um repertório onde reinam os grandes clássicos de Rock das décadas de 80 e 90. Por isso, Pink Floyd, Beatles, Rolling Stones e Queen são bandas que inspiram covers e fazem os Cão Voador viajar pelo Norte do País. Mas tamém há referências mais atuais, como The Black Keys e Artic Monkeys ou até Amy Winehouse, cujo cover “Valerie” deu origem a um vídeo, rodado num café da Trofa, e que tem dado que falar nas redes sociais. “Teve uma aceitação muito boa. O objetivo era promover a banda e mostrar o que fazemos e acho que foi conseguido”, afirmou Nuno Maia, um dos elementos da banda, em entrevista ao NT.
Mas o repertório está, constantemente, a ser reciclado, tanto para motivar a banda como para inovar junto do público, principalmente o mais fiel. “Há quem já nos acompanhe nos concertos e é sempre bom apresentar coisas novas”, explicou João Marques da Silva.
Porto, Braga e Guimarães são os locais onde mais são solicitados para atuar e a aceitação “tem sido excelente” e “maior do que as expectativas”. “Há alturas”, disse Nuno Maia, em que a banda “não tem que procurar”. “As pessoas já vêm ter connosco”, complementou.
Os covers são garantia de “mais rodagem”, mas a banda não esquece os originais. É, por isso, um objetivo para 2016, começar a compor. “Como estamos a ser bastante solicitados para concertos e como isto não é o nosso trabalho, mas sim um hobby, tem sido difícil arranjar tempo para compor. Mas queremos muito iniciar esse projeto, até por uma questão de satisfação pessoal”, contou Nuno Maia.
Outro dos desejos da banda é chegar mais longe através da música e, quem sabe, pisar o palco de um festival.
E, agora, a questão que se impõe: Porquê Cão Voador? A resposta de João Marques da Silva aniquila qualquer cenário imaginativo: “Não tem nenhum significado especial. O processo foi atirar nomes para cima da mesa e surgiu este que, por ser diferente e caricato, foi o escolhido”.

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