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Cantinho da Saúde: Cuidar da saúde mental na jornada contra o cancro

Nunca é demais destacar, não apenas os desafios físicos enfrentados por quem lida com esta doença, mas também a importância de preservar a saúde mental dos doentes e das suas famílias.

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O Dia Mundial da Luta Contra o Cancro assinala-se a 4 de fevereiro, mas há quem esteja a travá-la neste momento. Nunca é demais destacar, não apenas os desafios físicos enfrentados por quem lida com esta doença, mas também a importância de preservar a saúde mental dos doentes e das suas famílias.

Para os doentes, a jornada é muitas vezes marcada por momentos difíceis. Além dos tratamentos físicos, é fundamental prestar atenção às necessidades emocionais. Aconselhamento psicológico, grupos de apoio e terapias complementares podem fornecer um suporte valioso, ajudando os pacientes a enfrentar o stress, a ansiedade e a depressão que podem surgir durante o tratamento.

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Os familiares desempenham um papel muito importante no processo de cura. Manter uma comunicação aberta e compreensiva é fundamental. Além disso, procurar apoio para si próprio, seja através de grupos de apoio para familiares ou aconselhamento, pode ajudar a enfrentar o impacto emocional que acompanha o diagnóstico de um ente querido.

No país, existem diversas organizações e serviços que se dedicam ao suporte emocional para doentes de cancro e suas famílias. Hospitais, centros de saúde e organizações como a Liga Portuguesa Contra o Cancro oferecem programas e recursos valiosos. Estar informado sobre estas opções é crucial para garantir que ninguém enfrente a batalha sozinho. Por exemplo, em Vila Nova de Famalicão, a autarquia proporciona consultas gratuitas de Psico-Oncologia a doentes oncológicos e familiares diretos que manifestem dificuldades de natureza psicoemocional em qualquer fase do percurso da doença, inclusive em situações de luto.

Nesta luta conjunta contra o cancro, o apoio psicoemocional é um pilar essencial, assegurando que ninguém enfrenta a batalha sozinho.

Para os doentes oncológicos, aceitar e reconhecer as diferentes emoções é o primeiro passo para uma saúde mental robusta durante o tratamento. A expressão emocional torna-se fundamental. O diálogo honesto proporciona um alívio emocional significativo. Estabelecer metas realistas ajuda a manter um sentido de propósito e realização, mesmo em pequenas conquistas diárias.

Para as famílias, compreender a doença é essencial. A empatia e a compreensão, aliadas ao reconhecimento dos sentimentos do doente, são gestos poderosos de apoio. Cuidar de si mesmo é muitas vezes negligenciado enquanto se apoia um ente querido, mas é fundamental. Envolvendo-se em atividades que tragam alegria e fortaleçam os laços familiares, a família pode enfrentar a jornada de forma mais unida. A distribuição de responsabilidades práticas alivia o stress, permitindo que todos contribuam para o bem-estar do doente e da família como um todo.

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