Ano 2011
Cantares ao Menino
Grupos folclóricos de várias regiões do país estiveram na Trofa para recordar tradição, com cantares ao Menino, numa encontro promovido pelo Rancho das Lavradeiras da Trofa.
Desconhecido por uns e esquecido por outros, o jogo do rapa fez parte das brincadeiras de muitas crianças trofenses, sobretudo na quadra natalícia, quando era jogado a pinhões. No entanto, este fruto seco não era comprado num qualquer supermercado. As pinhas eram queimadas nas lareiras e nos lares e o “casco” era guardado para que, em dias de tempestade, as pessoas o atirassem à fogueira e afugentassem o mau tempo. Esta tradição, apagada pelo tempo e pelo desenvolvimento, foi trazida de novo à actualidade durante o XIV Encontro de Janeiras e Cantares ao Menino, promovido pelo Rancho das Lavradeiras da Trofa, na noite de sábado, já que o grupo trofense ofereceu como lembrança de participação no encontro o jogo do rapa e pinhões.
O frio não afastou o público que assistiu à actuação de cinco grupos diferentes, no salão polivalente dos Bombeiros Voluntários da Trofa. Os primeiros a subir ao palco foram os elementos do Grupo de Danças e Cantares Regionais da Feira (Santa Maria da Feira). Depois foram os “vizinhos” do Rancho Regional de Fradelos (Vila Nova de Famalicão), que recordaram algumas das canções típicas da quadra. A meio da noite actuou o grupo anfitrião, que foi seguido pelo Rancho Folclórico “As Lavradeira de Pedroso”, de Vila Nova de Gaia. A encerrar as actuações, o Grupo Etnográfico da Região de Coimbra arrecadou muitas palmas do público, com a última canção – “Ó anjos cantai comigo” – a ser entoada em conjunto por membros de todos os grupos.
No final, Luís Elias, presidente do Rancho das Lavradeiras da Trofa, mostrou-se satisfeito com o desenrolar da noite: “É uma maravilha ter os grupos que cá tivemos, nomeadamente, o Etnográfico da Região de Coimbra, que fez questão de dizer, Bombeiros da Trofa em torneio de futsal clara e inequivocamente que é um grupo amigo e que marca em qualquer lugar onde actue”. “Foi um fecho de noite muito agradável”, acrescentou.
O presidente da colectividade assegurou que, “se a saúde permitir”, o encontro de janeiras ou cantares ao menino “é para manter”.
Rancho das Lavradeiras da Trofa tem “marca própria”
Luís Elias acredita que “o folclore não se esgota no dançar e cantar”. O Rancho das Lavradeiras da Trofa lançou há pouco tempo uma marca própria, com o intuito de vender licores e bolachas artesanais em algumas lojas gourmet do país. “Existem outros usos e outras tradições, com costumes próprios de fazer doces e licor e é precisamente isso que estamos a fazer”, explicou. Entre os produtos estão “uma espécie de bolachas conventuais” e cinco licores diferentes, vendidos em garrafas “artísticas” . Um destes néctares chama-se “JSL” e é uma homenagem ao “saudoso amigo do rancho”, Joaquim Sampaio Lopes.
A colectividade espera com estes produtos conseguir alguns “apoios que a autarquia da Trofa não pode conceder por não ter meios”.
Na Trofa, pode encontrar à venda as bolachas e os licores na loja Sanimaia, em Santiago de Bougado. Estes produtos estão também disponíveis em Aveiro e Luís Elias assegurou que o grupo vai tentar colocá-los “em lojas de referência em todo o país”, pois esta “também é uma forma de divulgar o nome da Trofa e do Rancho das Lavradeiras”.
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