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Edição 569

Caminhada Solidária de Guidões para ajudar doentes e desfavorecidos

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A manhã de domingo, dia 17 de abril, foi diferente do habitual em Guidões. Caminhar por uma causa solidária foi o programa escolhido por alguns habitantes da freguesia.

Apesar do tempo não convidar a grandes caminhadas, houve quem não o temesse, calçasse as sapatilhas e saísse à rua para ajudar na aquisição de material ortopédico para os doentes e desfavorecidos da freguesia de Alvarelhos e Guidões. Fátima Maia já costuma participar na iniciativa, uma vez que esta foi já a 7.ª edição da Caminhada Solidária de Guidões. “Gosto de participar e de ajudar, porque há pessoas que precisam, e também gosto de caminhar”, explicou. Joana Castro veio com a família para “ajudar as pessoas que neste momento têm dificuldades”. Camilo Pereira decidiu sair à rua por este ser “um ato de solidariedade”. A preocupação de Camilo Pereira remete para “os doentes que se encontram acamados nos hospitais” e para aqueles “que estão nas próprias camas” cujas famílias não têm meios financeiros para lhes dar melhores condições. Por isso, acha “bem uma caminhada destas”.
O presidente da Comissão Social da Freguesia de Alvarelhos e Guidões, Adelino Maia, sabe que “as camas ou as cadeiras de rodas são, realmente, coisas muito caras”, mas afirmou saber que “a Câmara tem este material ao dispor”. Por se tratar de um “mecanismo caro”, o material é “emprestado”, e, quando deixar de ser necessário, pode “reverter para outro”. “Vamos ter que reunir e falar, porque temos esses utensílios já na Câmara à nossa disposição, portanto temos que reverter este lucro para outras coisas mais precisas e importantes para as pessoas que necessitam”, informou o presidente da Comissão Social. “Não vamos andar aqui a sacrificar o povo para darmos uma coisa que já temos ao nosso dispor”, acrescentou. Adelino Maia avançou ainda que “no futuro, provavelmente, esta receita” será entregue à  “Comissão Social em vez de ser passada aos Vicentinos, uma vez que a Comissão Social também tem muitos compromissos com pessoas que precisam”.
Esta é já a sétima vez que a iniciativa acontece na freguesia e, desta vez, incluiu a visita ao Castro de Alvarelhos, um percurso que agradou aos mais crescidos, mas parece ter impressionado os mais jovens. Joana Castro, uma das participantes mais novas, considerou o percurso “um bocado complicado, com muitas subidas e poucas descidas”. Já Fátima Maia viu nesta caminhada a possibilidade de conhecer novos locais, sendo “um percurso diferente e bem organizado”.
Para o presidente da Comissão Social da Freguesia de Alvarelhos e Guidões, as pessoas uniram-se  “para ajudar aqueles que mais precisam”. “ Faço um balanço positivo, acho que correu tudo muito bem”, considerou Adelino Maia. “É preciso unirmo-nos cada vez mais, não dividirmo-nos, e foi isso que esteve em causa. Gostei a cem por cento da caminhada”, acrescentou.

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