Ano 2011
Câmara assina contrato de financiamento com CCDR-N (c/video)
Foi dado mais um passo para a concretização da obra de requalificação urbana dos parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro com a assinatura dos contratos de financiamento.
Ao final da tarde de quinta-feira, 18 de agosto, a presidente da Câmara Municipal da Trofa, Joana Lima, e o vogal da Comissão Diretiva da CCDR-N (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte), Carlos Duarte, assinaram os contratos de financiamento para a requalificação dos parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro.
Para Joana Lima a assinatura destes contratos foi mais um passo importante para a concretização da obra: “Este é o culminar de um conjunto de negociações que foram feitas ao longo de dois anos e hoje (18 de agosto) terminou com a assinatura destes contratos que vão fazer deste parque o mais atrativo da zona Norte”.
A autarca considera que a requalificação urbana dos parques vai mudar a vida dos trofenses e vai proporcionar-lhes num único espaço “uma intervenção social, desportiva, cultural e musical”.
A ligação dos parques prevê a construção de uma praça em frente à Capela de Nossa Senhora das Dores, de um anfiteatro natural, de um parque de estacionamento subterrâneo, de um parque infantil, de áreas relvadas e de circuitos de fitness e de manutenção. A obra inclui também a construção de uma concha acústica que, segundo Joana Lima, irá “proporcionar a realização de espetáculos musicais, de teatro, de dança ou de outras manifestações artísticas, privilegiando as tradições e os grupos do concelho da Trofa”.
Este projeto conta com a participação da AEBA (Associação Empresarial do Baixo Ave) e das empresas municipais TrofaPark e Trofáguas. A Metro do Porto também é parceira na obra, ligando os dois parques. Caso a Metro do Porto não cumpra a sua parte do acordo, a autarquia já tem um plano para dar continuidade à obra. “Caso a Metro ou o governo não assumam as suas responsabilidades, acionaremos, como é óbvio, todos os meios legais ao nosso alcance para os obrigar a executar a obra, mas isso será em última instância”.
Carlos Duarte, asseverou que a assinatura deste acordo surgiu “na sequência de uma decisão do município e do seu executivo que, por unanimidade, assumiu a responsabilidade de executar as obras do Metro do Porto numa visão minimalista que podem atingir cerca de um milhão e meio de euros” caso a Metro não avance no prazo previsto.
Os fundos comunitários, que vão financiar 80 por cento da obra podem ainda chegar aos 85 por cento. Para o vogal da Comissão Diretiva da CCDR-N, não restam dúvidas de que esta obra foi projetada para a “promoção da coesão social e territorial”, garantindo desta forma “a sustentabilidade quer a nível das atividades, quer a nível financeiro, quer a nível ambiental”.
Esta obra está orçada em mais de 9,3 milhões de euros e foi aprovada no âmbito da Parcerias para a Regeneração Urbana, instrumento inscrito no Eixo IV, que se destina à Qualificação do Sistema Urbano, do Programa Operacional Regional do Norte.
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