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Bloco apresenta projeto pela criação da ecovia do Ave e pela recuperação e preservação do património

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O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda entregou na Assembleia da República um projeto resolução pela criação da ecovia do Ave e pela recuperação e preservação do património natural e cultural na sua envolvente.

Com este projeto o Bloco de Esquerda pretende “a promoção, em articulação com as autarquias locais, a criação de uma ecovia ao longo das margens do rio Ave, para circulação a pé ou de bicicleta, que garanta a igualdade de acesso e de usufruto, e que consista numa intervenção minimalista no terreno, de modo a assegurar a integridade da paisagem, do património e da biodiversidade”, informou o partido em nota enviada às redações.

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O partido pretende que se “aplique, em articulação com as autarquias locais, um plano de despoluição e recuperação ambiental da bacia hidrográfica do rio Ave, cumprindo o disposto no n.º 6 da Resolução da Assembleia da República n.º 63/2017, de 17 de fevereiro;

Se “inventarie e preserve, em articulação com as autarquias locais, o património arquitetónico, histórico e cultural existente nas margens do rio Ave.”

Segundo a mesma nota “o Bloco de Esquerda tem alertado para a ocorrência de descargas poluentes em rios e ribeiras da bacia hidrográfica do rio Ave, através, por exemplo, de perguntas dirigidas ao Ministério do Ambiente (Pergunta 1341/XII/4) e à Comissão Europeia (Pergunta E-004538/2021). Esses alertas demonstram a insuficiência das respostas do Governo para a erradicação da poluição nesta bacia hidrográfica.

Para os bloquista “é necessário reforçar meios humanos, técnicos e financeiros para melhorar a fiscalização das descargas no Ave e afluentes, bem como o tratamento de efluentes. Além disso, é também preciso criar melhores condições de acesso às margens do Ave para aproximar as pessoas do valioso património natural deste rio, sensibilizando-as para a necessidade de recuperação e preservação de habitats e espécies ribeirinhas. Para isto, a criação de uma ecovia que permita a circulação pedonal ou ciclável pelas margens do rio afigura-se como um importante projeto para valorizar e recuperar o património natural do Ave.”

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