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Edição 461

Autarcas do PS defendem construção da linha do metro e das acessibilidades na EN14

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A extensão da linha do Metro entre a Maia e a Trofa e as obras para a variante à Estrada Nacional 14 figuram na lista de 13 projetos que os autarcas socialistas do distrito do Porto sugerem ao Governo que desenvolva na Região Norte, no âmbito do próximo quadro comunitário de apoio.

No documento entregue por Marco Martins, presidente da Câmara de Gondomar, a Sérgio Monteiro, secretário de Estado, na segunda-feira, na Exponor, os autarcas consideram que basta o Estado “abdicar de um porto de águas profundas em Lisboa”, no “investimento estimado de 600 milhões de euros”, para “ser possível executar a quase totalidade” dos projetos propostos.

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Sobre o Metro à Trofa, os socialistas relembram que “fazia parte da 1ª fase e justificou a eliminação de ligação por comboio, via Maia” e que “foi lançado o concurso para a extensão por um valor de 140 milhões, posteriormente suspenso”.

Já sobre a variante à EN 14, que é o único projeto que também faz parte do documento elaborado pelo Grupo de Trabalho contratado pelo Governo para avaliar as obras prioritárias e com potencial de captar fundos comunitários, o documento refere que “os três municípios aceitaram o reperfilamento com vista à diminuição de custos, estimando-se que apenas 20 milhões de euros tenham um efeito muito significativo na fluidez da circulação e na competitividade deste espaço fortemente industrializado”.

Em declarações ao NT, Marco Ferreira, presidente da Comissão Política do PS Trofa sublinha que “o relatório do Grupo de Trabalho nomeado pelo Governo tenta matar a expansão do Metro” pelo facto de a empreitada ser “absolutamente ignorada” nos mais de cem projetos elencados.

Apesar de as novas acessibilidades à EN 14 constarem no relatório, esse facto “não tranquiliza os trofenses”, pois, afiançou, “na verdade, esta obra não consta nos 30 investimentos prioritários para o governo e, segundo alguns especialistas, apenas existirá financiamento para 60 por cento deles”.

Marco Ferreira afirmou ainda que este documento dos autarcas socialistas é a prova que o partido a nível local e regional “nunca deixou de defender a prioridade destas obras” e que “se estranha que a Câmara Municipal da Trofa esteja silenciosa relativamente a estas matérias e ao relatório, quando o distrito, independentemente do posicionamento partidário, tem sido muito crítico com o governo relativamente à sua postura quanto ao Norte”.

Projetos com investimento total de 800 milhões de euros

Segundo a proposta dos socialistas, os 13 projetos apresentados envolvem um investimento “estimado” de “814 milhões de euros”, com “a possibilidade de uma comparticipação de 85 por cento”. “O que se propõe para seis anos corresponde a um esforço financeiro por parte do Estado Português de apenas 122 milhões de euros”.

No documento consta ainda a ligação do nó da A41 à portagem da A3, em Santo Tirso, com derivação para o Aeródromo da Maia, as linhas de Metro Valbom-Gondomar e Hospital Santos Silva/Vila d’Este, uma ponte pedonal Porto-Gaia, uma via navegável do Douro, eletrificação de linhas de caminho-de-ferro, construção do IC 35 e intervenções em várias estradas.

Os autarcas socialistas – Marco Martins, Eduardo Rodrigues (Gaia), José Luís Carneiro (Baião), José Manuel Ribeiro (Valongo) e Joaquim Couto (Santo Tirso), afirmam que a proposta foi concertada com “autarcas e diversas instituições públicas e privadas de outros distritos do Norte (e também do Centro)”.

Para além de achar “desnecessário” o investimento no porto de águas profundas, na Trafaria, os socialistas sugerem também que se adotem “medidas de poupança que permitam diminuir os custos estimados com uma linha de alta velocidade Sines-Espanha”.

 

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