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Ano 2007

Assembleia de S. Martinho discute a localização dos Paços do Concelho

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O assunto da localização dos Paços do concelho voltou a ser abordado, pela Assembleia de Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado, que voltou a reunir no dia 4 de Junho, após a decisão tomada a 27 de Junho, data que coincidiu com a realização da Assembleia Municipal.

   No inicio da Sessão da Assembleia de S Martinho foram aprovadas por unanimidade, duas moções de louvor ao movimento Um Dia Pela Vida, da Liga Portuguesa Contra o Cancro que, nos ultimos meses realizou, com o apoio da população do concelho da Trofa, centenas de iniciativas de sensibilização e angariação de fundos para conbater o cancro.

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Seguidamente, tomou a palavra Manuel Pontes, membro do PSD, que mostrou o seu descontentamento afirmando que " foi bonito a assembleia ter sido interrompida (na semana anterior), foi bonito todos terem se dirigido para a Assembleia Municipal à excepção do Presidente da Junta.", criticando assim o facto de o presidente ter faltado àquela reuniao municipal. José Sá respondeu, justificando a não comparência na Assembleia dizendo, "tenho de decidir a minha agenda como entendo".

O assunto da localização dos Paços do concelho, começou então por ser abordado pela eleita do CDS/PP Emília Cardoso, que afirmou que o seu partido gostaria "que tivessem tomado uma decisão firme", referindo-se aos responsáveis pela junta de freguesia, e mostra-se preocupada com a inclinação que poderá surgir por parte do presidente da Câmara a construir os paços do concelho noutro sitio, "já que outras freguesias se ofereceram". Emília Cardoso lembrou ainda que "o povo de S. Martinho não ia ficar muito contente com a sua atitude", visto que "o parque está num sítio mais acessível e centrado" e S. Martinho de Bougado "é a maior freguesia do concelho".

Por sua vez, o representante do PS, Botelho, demonstrou a vontade do seu partido em construir os Paços do Concelho na freguesia, mas acrescenta que "não estamos é a favor da forma alienada como o presidente da Câmara o fez".

O presidente da Junta, José Sá, respondeu afirmando que "esta Junta nunca esteve desinteressada em lutar pelos interesses da freguesia, estamos empenhados na localização dos Paços do Concelho, se o presidente decidir mudar de sitio a culpa não será nossa, nós só defendemos um terreno que é propriedade da Junta de Freguesia", dizendo ainda que "fomos obrigados a pôr a Câmara em Tribunal", visto que "sendo eu o presidente, não fui ouvido e não me foi permitido expor a minha opinião". O autarca foi mais longe e pediu que ninguém do concelho "me venha dizer que a culpa que é da Junta de Freguesia, porque nós estamos a favor da requalificação da área", frisando assim não estar contra a requalificação proposta pela Camara mas sim contra a forma como ela ia ser feita.

O inventário dos terrenos propriedade da Junta de freguesia foram outro dos assuntos que marcaram os trabalhos com Manuel Pontes e Emília Cardoso a demonstraram então as suas duvidas sobre os referidos terrenos. Qual o seu valor, tamanho e se realmente existem foram algumas das duvidas levantadas pelo PSD e pelo CDS que José Luís Moreira, Tesoureiro do executivo da Junta de freguesia, esclareceu dizendo que "o valor é o que está nas finanças, o importante é saber quantos temos, e penso que não será importante reavaliá-los", acusando logo de seguida o antigo presidente da Junta, Manuel Pontes, afirmando que "os terrenos não estão medidos, nem a junta que o senhor presidiu, se deu ao trabalho de o fazer", mas concluiu que era "uma boa sugestão, contratarmos uma empresa para o fazer"reiterou.

O eleito pelo Partido Socialista, Botelho sugeriu uma limpeza às sarjetas "para a água ser bem escoada quando chove". Emília Cardoso abordou as "condições degradantes dos passeios na ponte de caminho de ferro" e nas obras de requalificação na Rua Infante D. Henrique por nao se prever lugares de estacionamento, "logo o comércio tradicional, já decadente pior vai ficar." A eleita do CDS aproveitou também para dar os parabéns "pela acção da Junta em relação aos toxicodependentes". Carina Silva , membro do PS, interveio em seguida e esclareceu a situação dos toxicodependentes "que agora se dirigem para as casas situadas nas traseiras da estação de caminhos de ferro, dando assim um certo mau aspecto e insegurança a quem chega à cidade"

O Presidente da Junta esclareceu que "esses são edifícios da REFER" prometendo que irá "procurar interferir nesse ponto para evitar o mau aspecto". Concluiu dizendo ainda que a conclusão da obra da Associação Cultural e Recreativa Vigorosa, que espera inaugurar, "está nas mãos dos advogados" explicou.

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