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Ano 2010

“As crianças precisam” e todos dão

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“As crianças precisam” é o nome da campanha levada a cabo pela AEBA – Associação Empresarial do Baixo Ave que, com a ajuda das empresas, formandos e formadores, recolheu bens essenciais para entregar a crianças carenciadas.

Pacotes de leite, bolachas, papas, ‘roupinhas’, carrinhos de bebé e centenas de brinquedos amontoavam-se numa das salas de formação da AEBA. Aquele era o resultado da campanha “As crianças precisam” desenvolvida pela associação, no âmbito do Programa Formação PME (Pequenas e Médias Empresas).

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A AEBA pediu ajuda para as crianças mais carenciadas do concelho e empresas, formandos e formadores acederam ao pedido e trouxeram de tudo um pouco para entregar às Conferências de S. Vicente de Paulo da Trofa.

“É um óptimo trabalho ensinar os outros a serem solidários para com os seus vizinhos, para com alguém que vai precisar de mais um bocadinho, e a AEBA está a fazer um óptimo trabalho nesse aspecto”, referiu Fátima Silva, presidente do Conselho de zona da Trofa das Conferências de S. Vicente de Paulo, na entrega dos bens.

A responsável garantiu que “as necessidades, neste momento, são muitas” mas que estes bens serão “distribuídos pelas paróquias que têm uma Conferência de S. Vicente de Paulo” e entregues “às famílias que mais precisam”. “Antigamente a pobreza era mais visível e hoje a pobreza está encoberta. E eu quero alertar as pessoas que às vezes não sabem o que fazer com uma pessoa lhe pede ajuda e lhe aparece num carro BMW. Esta é a nova pobreza, e as pessoas não têm culpa de ter caído nesta situação, porque é um tipo de pobreza inesperada e as crianças não têm culpa de os pais numa certa altura não terem dinheiro, nem para comprar o leite”, alertou. Para as pessoas que vivem estes casos Fátima Silva deu um conselho: “Às pessoas envergonhadas eu diria para se revelarem, para se abeirarem das instituições que existem para de alguma forma podermos ajudar”.

Manuel Pontes, presidente da Direcção da AEBA mostrou-se “envaidecido” com a quantidade dos donativos oferecidos e evidenciou “a responsabilidade social” que todas as empresas demonstraram com este gesto. “Isto é fruto de um bom trabalho que conseguiu muitos produtos que vão com certeza atenuar as falhas do Natal de muita gente necessitada”, frisou. O responsável sabe que “a situação está muito complicada e que há fome em Portugal”, no entanto deixou o alerta: “Temos que nos abeirar dos mais necessitados e nisso temos orgulho em ser portugueses, porque somos solidários”.

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