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Ano 2007

Artigos da moda pesam na carteira

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Tal como os livros, o preço do material varia consoante a marca, qualidade, unidade , mas o factor que mais pesa na compra destes produtos é a “moda”.

 

No início das aulas, para além da compra dos livros escolares é necessária também a aquisição de material escolar. Cadernos, lápis, capas, tintas, marcadores, entre muitos outros artigos fazem parte de uma lista que varia consoante o ano que o aluno frequenta. Os pais suportam ainda o reabastecimento do material escolar ao longo do ano.

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Tal como os livros, o prmarcas-final.jpgeço do material varia consoante a marca, qualidade, unidade , mas o factor que mais pesa na compra destes produtos é a “moda”: os cadernos do Homem-Aranha, o estojo da Floribella, a mochila do Pokemon, a bolsa dos Morangos com Açúcar ou a capa de argolas do Dragon Ball são alguns exemplos que fazem as delícias dos mais pequenos e as dores de cabeça dos pais, porque são os que mais pesam na carteira.

Em declarações ao “Matosinhos Hoje”, Fernando Mack, vogal da Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP), sublinhou que os artigos escolares não têm que ser bonitos para serem bons. Um material mais barato teria um efeito imediato no custo final do manual para a bolsa dos pais e encarregados de educação. “É lógico que para os livreiros seria deitar por terra aquela ideia de que para um manual ser bonito tem que ser mais caro. Os livros poderiam ser mais apelativos, mas sem terem, se calhar, toda aquela cor. Além do mais, os pais são obrigados a comprar os packs, porque não são vendidos em separado. É mais um negócio para os livreiros”, referiu.

A CONFAP reconhece que tem havido um esforço por parte das escolas na escolha dos livros: “temos consciência que os próprios professores olham para a escolha dos manuais com essa preocupação. A presença dos pais e encarregados de educação nos conselhos pedagógicos não influencia a escolha dos manuais, mas há uma determinada vigilância nesse sentido”, revela Fernando Mack.

O Ministério da Educação anunciou, recentemente, que a partir do próximo ano, haverá um novo sistema de certificação dos manuais escolares dos ensinos básico e secundário, em que antes de serem adoptados pelas escolas, os livros passam a ser certificados previamente por comissões de avaliação.

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