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Ano 2008

Arrancou 2ª fase saneamento no Muro

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A falta de verbas é o principal problema da "escassez" de obras na Freguesia do Muro, garante Carlos Martins, presidente da Junta mas reconhece a importância da empreitada de saneamento a decorrer na freguesia. Foi ainda aprovada uma moção, na qual a Assembleia se opõe a entrada em vigor de uma nova lei que impede os presidentes de Junta de votar o Orçamento e o PPI – Plano Plurianual de Investimentos nas Assembleias Municipais.

   A última Assembleia de Freguesia do concelho, teve lugar na freguesia do Muro e o ponto dos interesses para a freguesia foi o que mais discussão suscitou, sendo a conclusão da primeira fase das obras de instalação de água e saneamento a grande notícia dada pelo executivo.

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O presidente da Junta, Carlos Martins começou por informar que a segunda fase do saneamento já está a decorrer, tendo a primeira fase terminado dentro dos prazos previstos, acrescentando que a conclusão da segunda fase deverá acontecer na Primavera.

A falta de qualidade da água nos fontanários de Gueidãos e Vilares, também preocupa o executivo, por isso colocaram placares alertando para o facto de "a água estar imprópria para consumo", explicou Carlos Martins. A solução dada pelos técnicos da Câmara passa pela construção de uma estação de tratamento de água.

Para além das obras realizadas em várias ruas, o presidente do executivo referiu ainda a conclusão da pintura do cemitério, "queríamos fazer mais mas o orçamento não o permite", reiterou.

Neste ponto interveio ainda Adelino Pinto, membro eleito do PS, para sugerir o melhoramento das condições nas paragens de autocarros que não têm abrigo, "era uma obra de caridade", afirmou. Aconselhou ainda a limpeza de alguns caminhos de lavoura "que estão a desaparecer".

Por seu lado Vítor Maia, do Partido Social Democrata solicitou a limpeza de algumas ruas e lembrou o facto de os veículos da Junta de freguesia passarem por vários condutores, "não será necessário o contrato de uma pessoa só para os conduzir", questionou.

Quanto às paragens de autocarros Carlos Martins mostrou-se preocupado com o assunto e referiu "estamos a aguardar uma resposta dos arquitectos da Câmara ou faremos protocolos com empresas de publicidade". Quanto à limpeza de ruas e caminhos, o presidente explicou que os funcionários limpam-nas de seis em seis meses e a prioridade são "as ruas de maior utilidade pública". A carrinha e o autocarro da Junta de Freguesia, "são cedidos a associações e para fins públicos", explicou o presidente do executivo, sendo no caso da carrinha obrigatório deixar uma cópia da carta de condução e a assinatura de um termo de responsabilidade, no caso do autocarro é conduzido apenas por um senhor que "gentilmente tem feito os trabalhos pedidos", concluiu.

O presidente da Junta apresentou ainda uma proposta de delegação de competências à Junta de Freguesia, que lhe permite assinar documentos sem que estes tenham de ser previamente votados em assembleia, e a moção que será enviada para a ANAFRE – Associação Nacional de Freguesias, através da qual a Assembleia mostra o seu desagrado com a entrada em vigor de uma nova lei, que impede os presidentes de Junta de votar o Orçamento e o PPI – Plano Plurianual de Investimentos nas Assembleias Municipais. Estes dois pontos fora m aprovados, mas no caso da moção o membro do PSD Vítor Maia absteve-se.

Na apresentação do Orçamento e PPI, para 2008, o autarca explicou que "o senhor presidente da câmara disse que não havia verbas para a freguesia do Muro", e por essa razão, o orçamento "está mais ou menos como no ano passado", reiterou Carlos Martins. Depois de apresentados os planos para este ano, os mesmos foram aprovados por unanimidade.

No período de intervenção do público, Manuel Oliveira, lembrou que um poste de luz que na sua rua estava avariado e aconselhou à rectificação das valetas que na sua rua deixam acumular demasiada água. Joaquim Vinhas também pediu a palavra para falar na necessidade do aumento do cemitério, referindo "fico triste de ver que no Muro não se faz nada".

O presidente do executivo, achou pertinentes as duas observações do murense, Manuel Oliveira e quanto à intervenção de Joaquim Vinhas respondeu "eu também quero o melhor para o Muro".

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