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Edição 502

AMAVE continua mas com corte nos funcionários e despesa

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A saída da Trofa não provocou a “morte” da Associação de Municípios do Vale do Ave (AMAVE). Pelo menos, para já. O presidente do conselho diretivo, Domingos Bragança, autarca de Guimarães afirmou que as sete câmaras que restam – Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho e Trofa decidiram sair – vão assegurar a continuidade da AMAVE, sob determinadas condições.
A primeira passa pela redução das despesas e para isso a solução poderá passar por liquidar a Associação e voltar a criá-la. As dívidas existentes serão internalizadas – ou assumidas – por cada Câmara. Também está prevista a redução do número de funcionários e transferência dos recursos humanos que sobram para a Comunidade Intermunicipal do Ave.
Já as três autarquias que não estão disponíveis a continuar na AMAVE têm de fazer um relatório de créditos e débitos sobre a dívida à SUMA, relativa a serviços de gestão e tratamento de resíduos, no valor de 2,5 milhões de euros e que têm mais de oito anos. Caso contrário, a via judicial não será descartada.
Na reunião, ficou a garantia que os municípios de Guimarães, Famalicão, Santo Tirso, Fafe, Vizela, Vila do Conde e Póvoa de Varzim comprometem-se a garantir a continuidade da AMAVE, que terá como foco as candidaturas a fundos comunitários.
Entretanto, o PCP Porto lançou um comunicado em que exige “o apuramento de responsabilidades e a definição de medidas concretas para a superação dos problemas, sem prejuízo de uma ampla discussão sobre o papel futuro da AMAVE”.
“Associativismo municipal em geral e a AMAVE em particular podem e devem ter um importante papel na resposta aos problemas das populações”, defendeu a estrutura política.
Os comunistas consideram que “a grande bandeira” da Associação continua por cumprir, “após muitos milhões de euros investidos”, referindo-se à despoluição do rio Ave.
Já os argumentos evocados por alguns autarcas que colocaram em hipótese a dissolução da AMAVE – inutilidade na captação de fundos comunitários, excesso de funcionários e despesas -, devem servir, considera o PCP Porto, para “ser lidos como consequência de opções políticas de sucessivos autarcas e governos do PS, PSD e CDS”.

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