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Ano 2008

Alvadance apresentou peça de teatro musical

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alvadance

Gama, Salvador de Lagutrop" encheu salão paroquial de Alvarelhos

Cerca de quatro centenas de pessoas marcaram presença no salão paroquial de Alvarelhos para assistir ao espectáculo organizado pelo Alvadance.

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   "Gama, Salvador de Lagutrop" é o nome da última iniciativa promovida pelo Alvadance, grupo de dança criado por Sílvia Cruz, que completou três anos no início do mês.

A peça realizada no passado sábado, no salão paroquial de Alvarelhos, Trofa, conjugou o teatro e a dança e foi inteiramente organizada pela professora, que explicou ao NT como surgiu a oportunidade de levar a palco a peça: "depois de termos apresentado o nosso primeiro grande espectáculo ‘Hip Hop, sabes o que é?', pensei que podíamos alcançar novos estilos de dança, que não só o hip hop, e talvez delimitar as nossas representações. A ideia de uma peça teatral veio daí. Queríamos apresentar algo diferente e queria um bom método para poder mostrar coreografias com movimentos de outros países e outras tradições".

Quanto à peça, que envolveu as três turmas do Alvadance (Kidz, Teen e One) e contou com a presença de 400 espectadores, retratava um planeta feliz, Lagutrop, que tinha Sebastião como rei. Saris, uma criada do rei apaixonou-se por mas depois de ser rejeitada assassinou o rei e a sua amada e lançou uma maldição planeta, tornando escuro, triste e vazio. Gama, habitante do planeta, foi então incumbido de descobrir uma cura, viajando pelos demais planetas, onde foi confrontado por vários estilos de dança diferentes. A peça contou com dança do ventre, danças típicas do Brasil, Japão e Portugal, o último com uma demonstração de fado e de rancho, representado pelo Rancho Folclórico de São Pedro de Avioso. Os alunos apresentaram também uma coreografia de house, dança jazz, contemporânea e uma mistura de danças urbanas.

Para a realização desta iniciativa Sílvia Cruz não contou com nenhum apoio financeiro, apenas da cooperação de familiares, que ajudaram na construção de cenários, organização da iluminação e montagem do palco. Já os alunos encarregaram-se da confecção do guarda-roupa.

Depois de um projecto que demorou cerca de meio ano a organizar, o Alvadance vai fazer uma pausa. "Como somos todos estudantes, vamos agarrar-nos aos livros e acabar o nosso ano lectivo até surgir um novo projecto. Talvez uma nova iniciativa para meados do Verão. Contudo, os One, uma das turmas, já têm competições marcadas e temos exibições agendadas até final de Agosto", referiu a professora.

 

Alvadance: uma brincadeira que se tornou num projecto cimentado

Com três anos o Alvadance começou "com uma simples brincadeira. Comecei a receber alguns jovens em casa que queriam aprender a dançar, e depois, o grupo começou a alargar. Entrei em acordo com o Academia Corpos (ginásio em Cidoi) e fui dar aulas para lá. Fizemos, no dia 8 de Março, 3 anos e já temos em curriculum de mais de 15 actuações", confessou.

Ao seu primeiro grande espectáculo intitulado "Hip Hop, sabes o que é?", que juntou 500 espectadores, seguiram-se "Primeiro encontro de danças Urbanas em Alvarelhos", no passado dia 22 de Fevereiro e "Gama, Salvador de Lagutrop".

O grupo de dança participou ainda em romarias como o São João (Guidões), Festa de São Roque (Alvarelhos), festas de danças urbanas na Trofa e na Póvoa de Varzim, um festival em Vila Nova de Famalicão, tal como no Lago Discount e em festas de caridade.

O Alvadance tem três turmas: os Kidz (8-12 anos), os Teen (12-15 anos) e os One (15 – 18 anos).

Em jeito de conclusão Sílvia Cruz aproveitou para destacar a importância do apoio da família, "espectadores assíduos" e agradecer a Edgar Santos, que surpreendeu o grupo no fim do espectáculo de sábado, com a atribuição de 500 euros para o desenvolvimento do projecto. "Agradeço também ao O Noticias da Trofa, porque sempre esteve e continua a estar atento às novas iniciativas. E, o ano passado, com a reportagem que nos fez em Maio, contribuiu muito para mais chamadas para algumas festas", concluiu.

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