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Edição 465

Alunos da Secundária da Trofa reivindicaram o retomar das obras

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Um protesto nacional levou para as ruas estudantes de várias cidades, no dia 13 de março. Na Escola Secundária da Trofa, os alunos faltaram às aulas durante a parte de manhã e reivindicaram melhores condições, assim como o reinício das obras de requalificação do estabelecimento.

Alunos de mais de cem escolas manifestaram-se em todo o País para exigir mais financiamento para a Educação. Na Trofa, mais precisamente na Escola Secundária, “cerca de duas centenas de alunos” decidiram faltar às aulas, durante a parte da manhã, e ficar à porta do estabelecimento de ensino em forma de protesto pela falta de condições.

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Segundo Miguel Guimarães, presidente da Associação de Estudantes (AE), os alunos têm “vários motivos de queixa”, nomeadamente “com o ginásio que tem más condições”. Por exemplo, quando chove, os alunos “não podem fazer aulas de educação física”, porque o piso do pavilhão “está bastante escorregadio e molhado”. Outras das queixas apresentadas prendem-se com o facto de “grande parte dos alunos não gostar da comida” e de “várias casas de banho estarem indisponíveis”, sendo que as que estão abertas, “muitas vezes não têm papel higiénico”, que é “um bem essencial”.

Mas os alunos estão mais descontentes com a interrupção das obras de remodelação da escola, suspensas desde 2011, e pelo facto de a promessa de que em janeiro de 2013 recomeçariam não ter sido cumprida. Miguel Guimarães afirmou que os estudantes sabem que “os contentores estão a ser pagos” e que “vários deles não estão a ser utilizados”. “Estão a gastar muito dinheiro desnecessariamente”, frisou.

Além disso, “os alunos estão a fazer testes intermédios nos contentores”, o que “é uma vergonha”, porque as estruturas “não têm as condições necessárias” e pelo “barulho”. “Por fora, isto é tudo muito bonito, mas não nos podemos esquecer que por trás há várias obras que ainda estão por fazer e as condições não proporcionam um meio muito agradável para os alunos”, acrescentou.

De acordo com fonte da escola, o reinício das obras está previsto para junho e prolongar-se-á durante o próximo ano letivo. O presidente da AE asseverou que não tem “nenhuma informação relativamente a isso”.

Já a meio da manhã, uma delegação da Associação de Estudantes foi recebida pela direção da escola, liderada por Paulino Macedo, que ficou a par das reivindicações dos alunos. Miguel Guimarães contou que é “um fator bastante positivo” ter a direção solidária com as aspirações dos jovens, frisando que “confia plenamente” no seu trabalho. “O professor Paulino, que é uma excelente pessoa, sempre se mostrou disponível para tudo e zelou pelo bem dos alunos. Tenho bastante contacto com ele, é uma pessoa cinco estrelas, que se disponibiliza para tudo, não tenho nenhuma razão de queixa”, mencionou, salientando que “as coisas vão melhorar daqui para a frente”.

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