Edição 477
“Alice no País das Maravilhas” encantou 850 pessoas(c/video)
O conto infantil “Alice no País das Maravilhas” serviu de mote para o espetáculo que a academia de dança Alva, do Alva Center, apresentou no Teatro Sá da Bandeira, no Porto, perante um auditório repleto com “850 pessoas”.
Foram quase duas horas de puro divertimento, onde a música, dança e teatro se uniram para proporcionar um bom espetáculo subordinado ao conto “Alice no País das Maravilhas”, que envolveu “137 bailarinos e uma cantora” nas modalidades de ballet clássico, jazz moderno, danças urbanas, b-boying, capoeira, danças orientais e zumba.
No final do espetáculo, Inês Amorim, que entrou em cena nas modalidades de ballet, jazz moderno e danças urbanas, contou que foi “muito bom” atuar num palco como o do Teatro Sá da Bandeira, porque “nunca tinham saído muito da aldeia e este era um espaço espetacular”. Com uma sala repleta, a bailarina declarou que tinha presente “muita família e amigos”, tendo sido “fácil” convencê-los, uma vez que gostaram do “tema e sabiam que tinha várias modalidades e danças”.
Já a responsável pelo Alva Center, Sílvia Cruz, afirmou que o espetáculo “correu bem”, tendo sido este “o primeiro fora da Trofa”. Sílvia Cruz “não acreditava” que tinha “praticamente casa cheia”, com um “público bem disposto, muitos familiares e curiosos”. “Fiquei um bocadinho estupefacta, porque muitas pessoas fora da nossa escola optaram por ver o nosso espetáculo”, completou.
A responsável denotou que foi “muito fácil” organizar o musical, porque contou com “as turmas todas” e juntou “o trabalho de todos os professores do Alva Center, inclusive da escola Notas Soltas”. “Tentamos fazer o musical de forma mais dançada, com a separação da história, em que cada turma esteve a dançar uma parte da história, tivemos as modalidades todas praticamente”, explicou, avançando que vai “repetir o espetáculo no concelho da Trofa” e “repetir os excertos nas próximas atuações, para não ficar com o trabalho dado por acabado”.
Já Ana Oliveira, que interpretou a Rainha de Copas e foi responsável pelas meninas do ballet, asseverou que o espetáculo “correu melhor do que esperava”, pois achava que “não iam ter condições de luz ou de palco, que achava que era pequeno”. Atuar neste palco foi “maravilhoso”, porque “a plateia estava cheia”, e teve “uma sensação fantástica, pois, como arquiteta, adora traça antiga do verdadeiro teatro, como o Sá da Bandeira”.
Para Ana Oliveira “não foi fácil” coordenar as crianças, porque “devem saber quando entrar e sair do palco”. “Não estão habituadas a estas situações e, além disso, têm o público todo a olhar para elas, o que é logo um fator de ansiedade”, exemplificou.
Responsável pela escola Notas Soltas, Rafaela Fernandes, denotou que “fazia todo o sentido” juntar “música, dança e teatro, uma vez que são “artes que se completam”. “O trabalho do Alva Center é mesmo isto, um complemento de todas as artes e onde o espírito de equipa e camaradagem funciona”, salientou.
As aulas de instrumentos e canto são “individuais” e nos “horários marcados consoante a disponibilidade dos alunos e professores”, enquanto que a teórica funciona por “classes consoante o tipo de instrumento”. O espetáculo foi gravado em video pela equipa da TrofaTv e as imagens podem ser adquiridas no Alvacenter.
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