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Edição 647

Alargado período critico de incêndios

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Face à previsão de “ausência de precipitação significativa”, o Governo decidiu esta sexta-feira prolongar até 23 de novembro o período crítico de incêndios. Esta decisão enquadra a proibição de lançar foguetes e fazer queimadas e fogueiras em espaços florestais.
“Tendo em conta o tempo seco e a subida de temperatura para valores acima da média para esta época do ano, estão reunidas condições favoráveis à propagação de incêndios rurais”, refere o comunicado do Ministério da Administração Interna enviado às redações.
O Governo sublinha que, “na sequência da informação disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) para as próximas 72 horas, o Ministério da Administração Interna alerta para a necessidade de os comportamentos individuais serem adequados ao risco de incêndio”.Esta é a quarta vez que o Governo prolonga o período crítico de incêndios, que inicialmente estava previsto para terminar a 30 de setembro.

“Assim, é proibida a realização de queimadas em todo o país”, sublinha, acrescentando depois uma lista de comportamentos banidos.

 

O Governo proíbe então a realização de “fogueiras para recreio, lazer ou para a confeção de alimentos, utilizar equipamentos de queima e de combustão, destinados à iluminação ou à confeção de alimentos e queimar matos cortados e amontoados ou qualquer tipo de sobrantes de exploração”.

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Os portugueses estão também impedidos de “lançar balões com mecha acesa ou qualquer outro tipo de foguetes, fumar ou fazer lume de qualquer tipo nos espaços florestais e vias de atravessamento ou circundantes e fumigar ou desinfestar apiários com fumigadores que não estejam equipados com dispositivos de retenção de faúlhas”.
O Governo lembra também os os cuidados a ter com trabalhos agrícolas e florestais”, como “manter as máquinas e equipamentos limpos de óleos e poeiras, abastecer as máquinas a frio e em local com pouca vegetação e guardar todo o cuidado com as faíscas durante o seu manuseamento, evitando a sua utilização nos períodos de maior calor”.

Em nota publicada no portal do Governo, que cita um despacho do secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Miguel João de Freitas, publicado em Diário da República, adianta-se que o prolongamento do período crítico dos incêndios é uma circunstância que “promove a manutenção dos índices de perigo de incêndio em valores superiores aos típicos para a presente altura do ano”.

 

O documento determina que, “face ao exposto, considera-se prudente manter a adoção das medidas e ações especiais de prevenção de incêndios florestais, que decorrem durante o período crítico, no âmbito do Sistema de Defesa da Floresta contra Incêndios”.

Fonte Lusa

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