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Edição 535

AEBA quer qualificar “cerca de 200” desempregados

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Enquadrado no âmbito do Programa Vida Ativa, a Associação Empresarial do Baixo Ave e o Instituto de Emprego e Formação Profissional assinaram um protocolo de colaboração, a 30 de julho.

A Associação Empresarial do Baixo Ave (AEBA) assinou um protocolo de colaboração com o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), no âmbito da Medida Vida Ativa, que permite potenciar o regresso ao mercado de trabalho de desempregados, através de uma rápida integração em ações de formação de curta duração.

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Na sessão de assinatura do protocolo marcou presença o secretario de Estado do Emprego, Octávio Oliveira, Luís Silva em representação do Centro de Emprego Santo Tirso/Trofa, uma vez que a nova diretora, a trofense Isabel Cruz, se encontrava ausente por motivo de férias, e Domingos Sousa diretor do IEFP de Vila Nova de Famalicão.

Com a assinatura deste protocolo, a AEBA terá um importante papel na “modernização das políticas ativas de emprego, promovendo o ajustamento entre a oferta e a procura no mercado de trabalho, através da execução deste projeto de qualificação profissional que se inicia com as áreas de formação do Comércio, Contabilidade e Fiscalidade, Metalurgia e Metalomecânica, Eletricidade e Energia, Eletrónica e Automação e Hotelaria e Restauração”.

Octávio Oliveira, secretário de Estado do Emprego, realçou o “investimento que é feito para qualificar pessoas, desempregadas, de competências”, que de “alguma forma permitam que no final deste processo, possam vir a obter uma colocação no mercado de emprego e fazer o trajeto que todos, em especial o Governo, estão interessados que aconteça, que é do emprego”. O secretário de Estado referiu que “hoje há a convicção de que o futuro do país passa pelo crescimento económico, pela geração do emprego, pela economia dos bens e serviços transacionáveis e pelo setor exportador”, como tem sido “evidenciado pela metalomecânica, têxtil e vestuário, que são setores que estão a permitir que 2014 tenha sido o melhor ano das exportações portuguesas”.

Já José Manuel Fernandes, presidente da direção da AEBA, explicou que a “medida formativa” Vida Ativa tem como objetivo “reforçar a qualidade, a eficácia e a agilidade das respostas, no que respeita a qualificação profissional”, sendo que a associação “tem desempenhado e desempenha, neste âmbito, um importante papel na qualificação dos adultos desempregados, na sua reintegração no mercado de trabalho”. Esta medida visa, “sobretudo, desempregados de longa duração, em que se pretende dar-lhes qualificação, dando formação quer dentro das instalações próprias da associação, fazendo o bypass dessa qualificação nas próprias empresas, em cenário de empregabilidade”. A função da AEBA será “o operador executivo” e de “interface com as empresas, na seleção das empresas e no estudo das condições para receber os trabalhadores”. Além da componente formativa “em sala”, este projeto inclui Formação Prática em Contexto de Trabalho, o que constituiu “uma excelente oportunidade para os formandos e empresas”.
O presidente do IEFP, Jorge Gaspar, adiantou que dos “dez cursos previstos não há nenhum que não tenha uma fortíssima componente de formação em contexto de trabalho”, que representa “mais do dobro daquela que é chamada formação em sala”. “Teremos 124 mil horas de formação, das quais 84 mil serão formação em contexto de trabalho. A formação em contexto de trabalho é a primeira porta a abrir no caminho da empregabilidade e no caminho da criação e da ocupação de postos de trabalho”, acrescentou.

Presidente da AEBA alerta para o grande desafio dos próximos tempos

José Manuel Fernandes recomendou que houvesse “uma dinâmica atenta e mais ajustada às necessidades de certos setores da indústria e serviços por resposta rápida à grande evolução dos mesmos, tendo em conta novos elementos e novos conjuntos na automação da informação e gestão dos incursos, que estão a provocar uma verdadeira derrocada em tradicionais modelos, na organização das empresas”. Como exemplo apontou o “Industry 4.0”, que está a trazer “áreas novas” às empresas, que “provocam um défice rápido e súbito na capacitação de carreiras profissionais pelas mudanças impostas”.

O presidente da AEBA mencionou que “os próximos tempos são de grande desafio ao ajustamento, quer nos currículos, quer nos cursos das qualificações, pelas mudanças que se estão a iniciar”, sendo que “Portugal não pode perder este ‘comboio’ que vai provocar alterações na matriz dos elementos mais valiosos das empresas, os recursos humanos qualificados, pelo aumento da procura”

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