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Edição 759

Trofa – AEBA lança workshops gratuitos para empresários que querem vender online

Este programa, que se propõe organizar e levar a cabo workshops gratuitos para empresas do setor do comércio e serviços que pretendam colocar os seus negócios online, ganhará forma na AEBA através do Espaço Digital criado para o efeito, que irá apoiar gratuitamente a digitalização das empresas da região.

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Programa visa possibilitar às empresas digitalizar os seus negócios e concretizar negócios online através das ferramentas de comércio eletrónico.

A Associação Empresarial do Baixo Ave (AEBA) é entidade parceira da Associação do Comércio Eletrónico e da Publicidade Interativa (ACEPI) no Programa Comércio Digital. Através deste programa, a AEBA constituiu-se como centro digital para apoiar as empresas do comércio e serviços a criarem e a manterem os seus negócios online. Simultaneamente, este programa, que se propõe organizar e levar a cabo workshops gratuitos para empresas do setor do comércio e serviços que pretendam colocar os seus negócios online, ganhará forma na AEBA através do Espaço Digital criado para o efeito, que irá apoiar gratuitamente a digitalização das empresas da região.

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Neste modelo, os participantes terão oportunidade de adquirir noções ou aprofundar competências de marketing digital em ações de capacitação rápida (uma hora), de acordo com diferentes níveis de maturidade digital – utilizador digital iniciante, intermédio e avançado. Iniciar uma presença básica na internet, criar um site, enviar campanhas de e-mail marketing, gestão de redes sociais para negócios, vender na internet, legislação aplicável ao e-commerce, SEO e publicidade online, entre outros, serão alguns dos temas abordados.

A AEBA está já a recolher as opiniões e necessidades das empresas da região, através de um questionário, no qual os profissionais e empresários do comércio e serviços poderão identificar as áreas temáticas que podem ter maior interesse, para que a Associação consiga organizar os workshops à medida das necessidades do seu tecido empresarial.

A criação de um espaço digital na AEBA tem como principal objetivo apoiar as empresas do comércio para o futuro”. “Todos sabemos que os espaços físicos, as lojas de rua terão muito mais proximidade dos seus clientes pela ligação digital. Mas, para se ter uma presença digital com sentido estratégico, coerência e com resultados, é importante a preparação de todos para a utilização das ferramentas digitais que evoluem muito, muito rapidamente. Eu diria que todos os dias corremos o risco de já estarmos desatualizados”.

Alexandre Teixeira – Presidente da AEBA

Os questionários estão disponíveis para preenchimento no site da AEBA (www.aeba.pt) e até ao final de fevereiro a Associação anunciará as datas e temas de cada workshop. As inscrições são gratuitas e acessíveis a todas as empresas dos setores do comércio e serviços da região do Baixo Ave, o que inclui empresas do Comércio e Retalho, Estética e Bem-Estar, Farmácia, Floristas, Informática & Eletrodomésticos, Mercearia, Minimercado/Supermercado, Oficina, Padaria, Quiosque/Papelaria e Restauração.

Dados sobre utilização do Comércio Digital

Segundo a Associação do Comércio Eletrónico e da Publicidade Interativa (ACEPI), em 2021, 52% dos cidadãos residentes em Portugal fizeram compras online, valor que representa um crescimento de sete pontos percentuais face ao ano 2020 e que se traduz na maior subida anual desde que esta informação é recolhida. Os dados citados pela ACEPI fazem parte do relatório da Anacom, que revela, igualmente, que Portugal é o 24.º país da União Europeia (UE27) no que respeita à percentagem de indivíduos que realizam compras online e o 21.º país no ranking das vendas online.
O vestuário/calçado (69%) e as refeições entregues ao domicílio (46%) foram os produtos físicos mais requisitados através da internet e os que mais cresceram face ao ano anterior (mais 9% e mais 8%, respetivamente), seguindo-se os produtos de cosmética, beleza e bem-estar (31%) e os computadores, tablets, telemóveis, equipamento informático complementar ou acessórios (30%).
Entre os produtos digitais, destacaram-se os filmes, séries e programas de desporto para download ou subscrição online (35% das pessoas que efetuaram compras online).
Quanto aos serviços contratados através da internet, destacaram-se os serviços de alojamento (28%, mais 7% que no ano anterior), de transporte (22%) e a adesão ou renovação de serviços de ligação à Internet, telefone ou telemóvel (19%).
Os indivíduos com níveis de escolaridade elevados, maiores rendimentos, empregados ou estudantes, apresentaram uma maior propensão para efetuar compras e vendas através da Internet. Este perfil é semelhante ao da média da UE27 e manteve-se face ao ano anterior.
Entre as empresas portuguesas com 10 ou mais pessoas ao serviço, e relativamente a 2020, cerca de 16% receberam encomendas através de redes sociais (menos 3% que a média da UE27 e mais 4% que no ano anterior). Estas encomendas representaram 17% do volume de negócios (menos 3% que em 2019).
Embora a maioria das empresas receba as encomendas através do seu website/app, cerca de 6% das empresas analisadas rececionaram as suas encomendas através de portais de comércio eletrónico ou plataformas digitais (via apps), como por exemplo Booking, hotels.com, eBay, Amazon, Amazon Business, Alibaba, Rakuten, Showroomprive e TimoCom.
De acordo com a mesma fonte, as principais barreiras à utilização do comércio digital foram a preferência pelo contacto pessoal, hábitos de consumo enraizados na sociedade ou fidelidade aos clientes habituais, seguindo-se o não haver necessidade de comprar online e as preocupações com a segurança dos pagamentos.
O presidente da AEBA, Alexandre Teixeira, afirmou que “com estes dados, facilmente se conclui que o futuro e o sucesso do comércio de proximidade estará sempre ligado ao processo digital e às vendas eletrónicas e foi por isso que a AEBA e a ACEPI estabeleceram um protocolo de colaboração para que as empresas da Região possam beneficiar de apoio para este processo”.

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