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Edição 480

Ação Social preocupa membros da Assembleia do Coronado

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A Assembleia de Freguesia de Coronado reuniu-se, na noite de segunda-feira, 30 de junho, numa sessão para cumprir calendário.

Entre vários temas que foram discutidos, o de Ação Social foi o que levantou mais questões por parte do membro social-democrata, Ricardo Santos, que quis saber se “a Junta dispõe de algum gabinete ou de alguém responsável que se preocupa com estas questões” e se era “articulado com as restantes entidades de cariz social existente na freguesia” os dados que vão surgindo “diariamente”.

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Ricardo Santos teve “conhecimento recentemente” que existe o CLAS – Conselho Local de Ação Social, que é “composto por diversos movimentos sociais do nosso concelho, entre Cruz Vermelha, Santa Casa da Misericórdia, Vicentinos, Centros Sociais e paroquiais, Muro de Abrigo e juntas de freguesia do concelho, todas elas têm apoio social”, sendo a Junta de Freguesia do Coronado “a única que não está representada neste movimento”. “Queria saber se a Junta de Freguesia não comparece às reuniões por desconhecimento ou se entende que não é uma mais-valia para as juntas de freguesia”, perguntou ainda.

Comungando da mesma preocupação, o presidente da Junta, José Ferreira, referiu que esta “não tem capacidade nem condições para ter um gabinete social”, tendo neste momento “um técnico de ação social que está em estágio profissional”, mas que “não tem nada a ver com o tipo de trabalho social que se pretende da junta, como aquele apoio complementar, financeiro e nas diversas áreas sociais”. Na sua opinião, “quem tem essa obrigação é a Câmara, que tem técnicos de ação social,” que “deviam de articular com as juntas de freguesia”. “Ainda na data de hoje, estamos à espera e somos a única freguesia do concelho com a qual a senhora vereadora da Ação Social não reuniu. Reuniu com todas as juntas de freguesia para tratar da comissão social de freguesias, até porque em S. Romão não existia. Podíamos ter dado seguimento à comissão social de S. Mamede, mas entendemos que não devíamos fazer até porque hoje somos uma freguesia que ganhou uma nova forma, dimensão, caraterística e estivemos à espera de reunir com a senhora vereadora. Não queria tomar essa iniciativa sem saber o que pretende da comissão social da freguesia e como podia funcionar”, explicou.

Interpelado por Ricardo Santos “se a Junta do Coronado recebeu algum convite para assistir às reuniões do CLAS”, o presidente da Junta respondeu que “só começamos a ser convidados para esta última, no dia anterior e por telefone, não havendo disponibilidade de nenhum membro para estar presente”.

Durante a sessão foi ainda aprovada por unanimidade a proposta de alteração da alínea 6.4, relativo ao ponto 6 do Regulamento e Tabela de Taxas e licenças, que prevê o pagamento de “cem euros do aluguer de uma sepultura pelo período de cinco anos”, em vez dos “200 euros”.

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