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Ano 2007

“É MENTIRA …”

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Hoje em dia começa a ser frequente ouvir-se dizer: "É mentira", "Está a mentir", "Não é verdade"!

Mas afinal o que é a mentira?

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  A mentira é uma declaração feita por alguém que muito embora saiba que a mesma não é verdadeira a transmite na expectativa de que os ouvintes ou leitores possam acreditar nela. Portanto, uma declaração verdadeira pode ser uma mentira se quem a faz acredita ou sabe que a mesma é falsa.

Dependendo das definições, uma mentira pode ser uma declaração falsa genuína ou uma verdade selectiva. Uma mentira por omissão ou mesmo uma meia "verdade" que tenha a intenção de enganar ou causar uma acção que não é do interesse comum e que causa normalmente situações injustas e distorce a realidade. "Mentir" é sempre contar uma mentira. Uma pessoa que conta uma mentira, em especial uma pessoa que conta muitas mentiras, é um "mentiroso".

Para aqueles que utilizam sistematicamente esta "técnica" na sua totalidade ou por vezes, que é o mais frequente, a utilizam parcialmente, ou seja, dizem ou escrevem uma meia mentira ou simplesmente omitem a verdade ou parte dela, passamos a definir, na nossa opinião, alguns conceitos a ter-se em conta.

Mentir é contra os padrões morais, mesmo que estejamos a falar de política!!!

Mentir de uma maneira que piore um conflito em vez de diminuí-lo ou que se vise tirar proveito deste conflito, é normalmente considerado como algo anti-ético.

Um "mentiroso" é uma pessoa que conta mentiras, independente da mentira vir a ser descoberta ou não (muito embora seja, normalmente, apenas uma questão de tempo a descoberta da verdade). Contudo, é a gravidade das consequências geradas pela mentira que diferenciará a tolerância da Sociedade ao "mentiroso".

Existem pessoas que afirmam que é com frequência "mais fácil fazer as pessoas acreditarem numa grande mentira dita muitas vezes, do que numa pequena verdade dita apenas uma vez".

A mentira torna-se uma sátira com propósitos humorísticos quando deixa explícita pelos excessos na fala e pelo seu tom jocoso. Nestes casos é com frequência tratada como não sendo imoral e é bastante praticada por humoristas, comediantes, escritores e poetas. Nestes casos a maioria das pessoas participa de tais mentiras convencionais e não aplicam a desaprovação moral costumeira em relação às "habituais" mentiras.

As mentiras convencionais são vistas como uma categoria menor de mentira.

Face ao que foi escrito e tendo presente a realidade parece-nos, infelizmente, extremamente improvável que a "verdadeira" mentira seja algum dia inteiramente eliminada da "nossa vida", designadamente da política ou da diplomacia.

Mas nunca se esqueçam que é uma verdade inquestionável o velho ditado popular de "que se apanha mais depressa um mentiroso do que um coxo". É tudo uma questão de tempo … e de se estar atento, pois os FACTOS darão sempre razão a quem a tem e assim provar-se-á quem são os "mentirosos", ou se quiserem, os que não falam VERDADE! Terminamos dizendo:

"É MENTIRA"?

 

Alberto Maia

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