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Ano 2010

O porto de abrigo do Muro

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A Muro de Abrigo é uma associação de Solidariedade Social que apoia idosos e várias famílias carenciadas do concelho. Com o licenciamento da nova sede em andamento, Fátima Silva, mentora do projecto, garantiu continuar “a trabalhar e a preencher lacunas sociais”.

“Acção Social para todos” é o lema da Muro de Abrigo, que nasceu na freguesia do Muro para prestar apoio aos idosos e a todas as famílias fragilizadas da região. A funcionar neste momento estão as valências de Centro de Convívio para 30 idosos, o apoio domiciliário, com uma equipa para dar apoio a várias famílias, e ainda o Gabinete de atendimento aos beneficiários de Rendimento Social de Inserção das freguesias de Guidões, Alvarelhos e Muro, fazendo parte do Núcleo Local de Inserção.

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Jogar às cartas, fazer ginástica, pintar, cantar, escrever, ler e contar são algumas das actividades desenvolvidas pelos utentes deste espaço que nasceu há mais de quatro anos.

Fátima Silva, presidente da associação, dá “mimos e atenção” aos mais idosos e em troca garante que recebe muito mais: “Aqui mostram o que sabem e nós aprendemos sempre muito também e eles próprios começam também a perceber que valem muito, porque têm muito dentro deles.

Por exemplo, alguns nunca tinham andado na escola, nem sequer sabiam escrever o nome”. Os idosos acabam desta forma por “desenvolver novas capacidades”, uma vez que muitos estavam apenas habituados à vida no campo.

Mas a Muro de Abrigo serve ainda de refúgio para outras pessoas da terra, como é o caso dos projectos de reinserção social. “O que se pretende é que as pessoas que vivem numa situação de precariedade económica e desinserção profissional e social, tenham uma orientação de forma a que consigam autonomizar-se desse subsídio que é atribuído e que consigam organizar a sua vida”, explicou Ana Isabel Araújo, Assistente Social.

Mas com todos estes projectos em desenvolvimento, o actual espaço da Muro de Abrigo começa já a ser escasso. Depois de verem um terreno ser cedido pela Junta de Freguesia, a associação tem “o projecto da nova sede pronto e em fase de licenciamento”, tendo já sido aprovado pela Segurança Social e outros organismos, em todas as especialidades. “Se conseguirmos realizar o nosso sonho da construção do novo edifício, óptimo, enquanto isso continuamos a trabalhar e a preencher lacunas sociais”, frisou Fátima Silva.

Este é um projecto que vai albergar 30 pessoas em regime de internamento, 30 pessoas em apoio domiciliário, 10 pessoas em regime de Centro de Dia e 30 pessoas em regime de Centro de Convívio, havendo também a possibilidade de inclusão de um serviço específico para pessoas com Alzheimer.

Para fazer parte deste grupo e ajudar aqueles que mais precisam pode tornar-se sócio, pagando uma cota no valor de 2,50 euros por mês.

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