Ano 2010
Ritmos urbanos em Alvarelhos

Dezenas de jovens aprenderam a dançar ao som do hip-hop e de outros ritmos urbanos, numa iniciativa dos Alvadance.
“É muito importante promover iniciativas deste tipo, porque o exercício faz bem à saúde e dançar é espectacular”, garantiu Anabela Santos, a propósito do Summer Act, um evento promovido pelo grupo Alvadance, no sábado. O Pavilhão Dário Marques, em Alvarelhos, ao contrário do que é habitual, não recebeu os craques da bola, mas sim o ritmo das danças urbanas. Anabela tem 19 anos e dança hip-hop há cerca de nove. Na tarde de sábado teve a oportunidade de mostrar as suas capacidades, ensinando uma coreografia de poping durante um dos workshops promovidos.
Da mesma forma, os membros mais antigos do Alvadance dirigiram outras formações: António Oliveira protagonizou uma sessão de new style, Jéssica Silva mostrou como se dança looking e Ana Luísa Moreira e Sílvia Cruz, mentora do projecto Alvadance, ensinaram ragga. Todos estes estilos estão ligados ao mundo do hip-hop e à cultura urbana.
Sílvia Cruz acredita que a iniciativa “correu muito bem”. Ao longo de todo o dia, mais de uma centena de jovens teve a oportunidade de se divertir, ao mesmo tempo que praticava desporto e aprendia a dançar. A manhã começou com uma Caça ao Tesouro, que contou com a participação de mais de 40 crianças. “O desporto esteve em destaque, com muitos jogos”, frisou.
No dia dedicado à juventude em Alvarelhos, a tarde foi preenchida com workshops de dança, em que participaram mais de meia centena de jovens, oriundos da Trofa e da Maia, como foi o caso de Maria Inês Santos, de 14 anos, que garantiu ao NT estar a “aprender coisas novas e a aperfeiçoar algumas técnicas”. Sobre o Summer Act, a jovem acredita que é uma iniciativa “a repetir e, ainda, com mais participantes”. Para a noite ficaram guardadas as actuações dos diversos grupos de dança.
Este foi o primeiro ano que o grupo alvarelhense promoveu o evento “organizado um bocadinho à última hora”, confessou Sílvia Cruz. O objectivo passava, também, por “realçar o que existe na freguesia, nomeadamente o Alvadance e o Grupo Cultural e Recreativo de Alvarelhos, que são dois movimentos muito fortes”.
O Summer Act contou, ainda, com o apoio da Câmara Municipal da Trofa e da Junta de Freguesia, que ajudaram na divulgação do evento e nalgumas questões logísticas. Joaquim Oliveira, presidente do executivo alvarelhense, considera “digno de louvor e de apoio tudo o que seja feito em prol dos mais novos, no sentido de os mobilizar para determinados tipos de actividades”. “É muito bom viver em Alvarelhos e sentir as capacidades de toda esta gente, com grande vontade de se dar”, acrescentou.
Sílvia Cruz adiantou em exclusivo ao NT que o Summer Act é um evento que o grupo “vai tentar reproduzir todos os anos e, para a próxima vez, organizar dois dias de actividades”.