A3 em obras

As obras de ampliação da A3 de duas para três vias, entre os nós da Maia e Trofa/Santo Tirso, começaram esta terça-feira. Os trabalhos de alargamento decorrerão num período de 20 meses, dividido por duas fases, sendo que a Brisa vai investir 42 milhões de euros.

Durante os próximos 20 meses decorrem na A3, entre os nós da Maia e Trofa/Santo Tirso, os trabalhos de alargamento de duas para três vias no troço com 12,4 quilómetros.

De acordo com o Jornal de Notícias, o contrato de concessão determina a criação de uma terceira via a partir do momento em que o tráfego médio diário ultrapasse os 35 mil veículos. Por isso, as obras vão avançar, já que neste momento, circulam 50 mil viaturas naquele troço.

A Brisa acredita que esta ampliação permitirá uma maior fluidez do trânsito e a redução dos tempos de percurso, sobretudo nas horas de ponta. Durante seis a sete anos o problema estará resolvido, mas depois a empresa prevê que seja necessário construir uma quarta via na A3. O concessionário está obrigado a construí-la, quando o tráfego superar os 60 mil veículos por dia. Assim, esta empreitada estará já a preparar uma plataforma de reserva, antecipando o futuro alargamento para quatro vias. Todas as passagens superiores a reconstruir vão respeitar, também, essa condição.

Numa conferência de imprensa, os responsáveis da Brisa adiantaram que para esta empreitada será necessário derrubar e erguer oito novos viadutos e a obra mais complexa será a do viaduto de Covelas. Isto porque será necessário o rebaixamento em 500 metros da via férrea. A linha voltará à cota actual após a intervenção.

Serão ainda alargadas e beneficiadas quatro passagens inferiores e três passagens agrícolas existentes e a praça de portagem Trofa/Santo Tirso terá mais cabines. Entre a Maia e Santo Tirso, serão colocadas barreiras acústicas na proximidade das casas.

A obra, a cargo do consórcio Gabriel Couto, Contacto, Monte Adriano e Amândio de Carvalho, tem o prazo de conclusão de 20 meses, ou seja, estará terminada em Março de 2012. Os trabalhos serão faseados e a Brisa garantiu que estará assegurada a circulação em duas vias por sentido, embora possam ser um pouco mais estreitas do que as actuais. A zona de obra terá uma extensão limitada e o corte de vias acontecerá apenas no período nocturno.

Depois do investimento de 42 milhões de euros, a partir de Março de 2012 a auto-estrada passará a ter um perfil transversal de 36,6 metros e um separador central com quatro metros de largura. As bermas à direita terão 4,05 metros, enquanto as da esquerda serão menores. Possuirão cerca de um metro. O piso ficará em betão betuminoso drenante.

Para além destas alterações a Brisa prevê ainda reforçar a sinalização na auto-estrada e para além do patrulhamento técnico de mecânicos da empresa, vai entrar em funcionamento um pronto-socorro permanente com capacidade para rebocar os automóveis avariados para zonas de refúgio ou para as estações de serviço, para não perturbar a circulação. Existirão ainda refúgios com equipamentos SOS a cada quilómetro do sublanço.