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Ano 2010

PCP “rejuvenescido” fez análise da situação do concelho

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 Quatro anos depois, o PCP voltou a reunir em assembleia, nas instalações da Junta de S. Romão do Coronado, para eleger a Comissão Concelhia e analisar a situação vivida no concelho e no país.

A Comissão Concelhia do PCP foi apresentada durante a assembleia do partido que decorreu na Junta de S. Romão do Coronado. Sete novos elementos entraram para ajudar os restantes seis que transitaram da Comissão anterior. Com mais quatro representantes do que no último mandato, “o PCP pretende um rejuvenescimento da Comissão Concelhia”, explicou Paulo Queirós em entrevista ao NT/TrofaTv. “Esta Comissão Concelhia vai fazer um trabalho que o povo vai, depois, avaliar”, asseverou.

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O Partido fez um balanço da actuação durante esse período que foi “positivo em relação ao trabalho desenvolvido pelo PCP”, mas “infelizmente negativo em relação às condições em que o país e o concelho se encontram”.

O PCP acredita que “pouco ou nada mudou no relacionamento da Câmara Municipal da Trofa com os munícipes e no seu objectivo de desenvolvimento do concelho”. “A única decisão que foi tomada (localização dos Paços do Concelho) tem a nossa oposição”, asseverou Paulo Queirós, lembrando que “o PCP sempre defendeu a localização nas Pateiras”.

Questionado sobre a possibilidade da realização de um referendo sobre o tema, Paulo Queirós defendeu que “é mais um levantar poeira, porque se fosse para propor um referendo não era nesta altura, teria sido quando se começou a discutir esta situação”. “Um referendo nesta altura está desfasado no tempo e não será a solução”, assegurou.

Paulo Queirós teceu algumas críticas à Câmara Municipal, afirmando que “as outras áreas continuam na mesma” como a ALET (Área de Localização Empresarial da Trofa), as variantes rodoviárias e as políticas de juventude e associativismo. “Tudo isso parou com a desculpa de que não há dinheiro” acusou o membro da Comissão Concelhia. Paulo Queirós fez, no entanto, questão de frisar que o PCP “tem consciência de que a situação não é boa, mas é nesta altura que se deve fazer a diferença”.

Assegurando que o actual executivo camarário “tem todo o apoio do PCP quando as propostas apresentadas forem para o desenvolvimento do concelho”, Paulo Queirós não deixou de avisar que haverá oposição “quando o partido entender que não é esse o caminho que a Trofa deve seguir”.

Apesar de ter perdido o membro na Assembleia Municipal, Paulo Queirós assegurou que o PCP “estará sempre ao lado dos trofenses nas lutas justas pelas suas reivindicações”. Sobre a perda do mandato, o membro da Comissão Concelhia defendeu que “a população já percebeu a falta que o eleito do PCP faz na Assembleia Municipal”.

Luta do PCP contra as “injustiças” é “cada vez mais necessária”

 Sobre a situação nacional, o PCP acredita que Portugal vive “uma altura em que o PEC (Programa de Estabilidade e Crescimento) tem estado a entrar paulatinamente em vigor e não são apenas os mais favorecidos que estão a ser penalizados por este PEC, mas, pelo contrário, são aqueles que mais necessitam de ajuda”. Estas “injustiças” fazem com que a “luta do PCP seja cada vez mais necessária”. Para falar sobre os principais problemas do país, a Assembleia do PCP contou com a presença de João Pires, da Direcção Regional do Partido, que classificou como “ruinosa” a política do actual Governo. Para mostrar o “apoio do PCP aos cidadãos”, na última sexta-feira foram distribuídos panfletos sobre o PEC junto a algumas empresas da Trofa.

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