Faleceu o padre Fernando Campos

Fernando Dias de Costa Campos nasceu a 28 de setembro de 1932 na aldeia de Abelheira, freguesia de S. Martinho de Bougado, tendo sido batizado a 16 de outubro do mesmo ano.

Tendo feito o exame da 4.ª classe, com distinção, com apenas 10 anos de idade, ingressou no Seminário do Porto.

Recebeu as ordens menores ((Prima Tonsura, Ostiario e Leitor, respetivamente em 31 de julho de 1954, assim como as de Exorcista e Acólito, em 10 de outubro de 1954). Passado um ano viria a receber as ordens de Subdiácono e Diácono, respetivamente em 31 de julho de 1955 e 9 de outubro de 1955).

Foi ordenado Presbítero ( sacerdote), na Sé do Porto, em 5 de agosto de 1956. Do longo percurso pastoral destaca-se:

Em 02 de outubro de 1956 é nomeado Coadjutor da paróquia de Santo Tirso. No dia 14 de dezembro de 1057 foi nomeado Capelão das Irmãs Hospitaleiras, em Santa Cristina do Couto, Santo Tirso. Em 1959 assume o cargo de Capelão das Irmãs Reparadoras de São Mamede do Coronado. Em 6 de novembro de 1961, é nomeado Assistente Regional da Acção Católica Agrária. Em 28 de fevereiro de 1966 é nomeado Director Espiritual do Seminário de Vilar, e nesse mesmo ano lecciona a disciplina de Religião e Moral no Liceu D. Manuel II. No dia 5 de janeiro de 1971 é nomeado pároco de Esmoriz, no concelho de Ovar.

Celebrou as suas Bodas de Prata. Sacerdotais ( 25 anos) no dia 5 de agosto de 1981, em Esmoriz, . A 11 de abril de 1984 foi nomeado Vigário da Vara da 4.ª Vigararia da Região Sul. O Jubileu Sacerdotal (de Ouro) foi também celebrado na paróquia de Esmoriz, a 5 de agosto de 2006.

Ao longo de toda a sua vida sacerdotal o “Padre Campos”, como era conhecido, visitava a sua terra, frequentemente, quer para visitar os seu parentes, mas muito especialmente para celebrar, com os seus familiares, amigos e conterrâneos, as suas Bodas , tanto de Prata (25 anos), como as de Ouro (50 anos ) e outras celebrações familiares, principalmente na quadra natalícia. Fazia questão de dizer que a razão porque visitava tantas vezes a sua terra era porque “gostava muito da sua Trofa”, era a sua amada terra natal.

A Igreja Nova voltou a recebê-lo, mas agora pela última vez, esta quarta-feira, dia 2 de abril para a celebração da Eucaristia de “corpo presente”, após o que o cortejo fúnebre rumou para o cemitério da freguesia de S. Martinho de Bougado.

No próximo dia 8 , será celebrada a Eucaristia de 7º dia, às 19 horas, na Igreja Nova.