Crónicas e opinião
Direito de Resposta
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Ao abrigo do artigo 24.º da Lei de Imprensa (Lei n.º 2/1999, de 13 de janeiro)
Exmo. Senhor Diretor de Informação d’O Notícias da Trofa,
Eu, Arménio Vilhena Ganga, Presidente da Concelhia do Chega da Trofa, exerço o direito de resposta ao artigo “Os bandidos do Chega”, publicado em 17 de fevereiro de 2025. O texto, assinado por João Mendes, é um ataque vil e infundado ao Chega, aos seus militantes e ao trabalho que realizamos na Trofa, exigindo uma resposta que desminta as suas falsidades descaradas.
O artigo rotula o Chega como “partido sujo” e “concentração de bandidos”, uma acusação escandalosa que não resiste a qualquer escrutínio sério. Baseia-se em casos isolados para manchar um partido legalmente constituído, com milhares de membros honestos que lutam por um Portugal melhor.
O Chega adota um processo rigoroso de seleção de representantes, com critérios definidos a nível concelhio, distrital e nacional. A plataforma de inscrição, referida no artigo, é apenas uma demonstração de intenção, incentivando a participação democrática, e não substitui esse escrutínio.
Na Trofa, lidero uma concelhia dedicada a ouvir os cidadãos e propor soluções para problemas reais – segurança, transparência, qualidade de vida –, e não a promover “bandidagem” ou “ditaduras”, como João Mendes insinua sem qualquer fundamento.
Chamar-nos “delinquentes” ou sugerir que aspiramos a um regime autoritário é uma mentira grotesca. Defendemos a democracia, a justiça e o fim da corrupção que há décadas sufoca o país. O Chega na Trofa é feito de pessoas comuns – trabalhadores, famílias, cidadãos fartos de promessas vãs –, e não de criminosos.
João Mendes prefere insultos a factos, ignorando o nosso programa e o crescente apoio que temos recebido na Trofa, expresso em cada vez mais votos nas urnas.
O texto recorre a adjetivos como “figuras sinistras” e “cheiro nauseabundo”, numa demonstração clara de desespero e incapacidade intelectual para redigir algo que se assemelhe a uma crítica séria. Na Trofa, o nosso trabalho fala por si: lutamos por um Município mais responsável, por ruas seguras e por um futuro digno para os trofenses. Quem nos conhece sabe que essas caricaturas são absurdas e ridículas.
Rejeito também a tentativa de nos ligar a racismos ou extremismos. O Chega defende todos os portugueses, sem distinção, e condena qualquer forma de discriminação. O artigo, esse sim, discrimina ao estigmatizar um grupo inteiro com base em preconceitos. Se há “sujidade” aqui, reside na falta de fundamento e na leviandade com que João Mendes constrói as suas afirmações.
Exijo que se reconheça a falsidade destas acusações. O Chega não é perfeito – nenhum partido é –, mas não toleraremos ser alvos de calúnias que insultam os nossos militantes e eleitores. Na Trofa, continuaremos firmes, de cabeça erguida, provando com ações, e não com palavras ocas, que somos uma força de mudança positiva para Portugal.
Solicito a publicação deste texto na íntegra, com o mesmo destaque do artigo original, conforme a lei.
Reservamo-nos o direito de agir judicialmente se este dever for negligenciado. A verdade merece ser ouvida, e os trofenses merecem julgar por si próprios.
Com respeito, Arménio Vilhena Ganga
Presidente da Concelhia do Chega da Trofa
Nota de redação:
O artigo de opinião que originou este direito de resposta, e salvo melhor opinião, não viola “os mais elementares princípios da deontologia jornalística e dos deveres de rigor e objetividade da imprensa”, uma vez que não é um conteúdo jornalístico, não é escrito por nenhum jornalista, sendo apenas e só a opinião de um cronista, sendo que todos os artigos publicados nesta edição online são da inteira responsabilidade dos seus subscritores, tal como refere o nosso estatuto editorial
O Noticias da Trofa promove desde sempre informação rigorosa, imparcial, tendo, a bem da pluralidade informativa, a presença noticiosa e em artigos de opinião, sem censura, de todas as forças políticas concelhias que sejam conhecidas e/ou mostrem disponibilidade para colaboração com o jornal, bem como cronistas dos mais variados espectros políticos, religioso, desportivos, ou de manifesta influência na sociedade.
Hermano Martins
Diretor de Informação