Crónicas e opinião
Memórias e Histórias da Trofa: Páginas da História da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa – O Caminho para o atual quartel (II)
“Contudo, continuando com a análise relativamente à história da corporação dos soldados da paz trofenses, estava presente no texto anterior que em breve iria haver um novo quartel na Trofa.”
O fim de semana passado foi de festa para a Trofa e para a sua maior associação, quer em número de associados como também no seu valor orçamental, referência clara para os Bombeiros Voluntários da Trofa.
Na crónica anterior, tinham sido anunciados os primeiros passos que a corporação percorreu para a construção do seu atual quartel, que foi uma das muitas páginas de glória da sua história.
A associação que tinha nascido por vontade de alguns trofenses, que se uniram em torno da causa de servir a sua comunidade, suprimindo uma necessidade que apenas se mantinha por “pirraça” do poder político.
O 25 de Abril de 1974 foi uma bênção para o movimento associativo, foram inúmeras as associações humanitárias de bombeiros que surgiram pelo distrito do Porto, a título de exemplo: Bombeiros de S. Pedro da Cova, Bombeiros de Rebordosa, Bombeiros de Melres, Bombeiros de Vila Meã, Bombeiros de Santa Marinha de Zêzere, Bombeiros de Pedrouços.
Contudo, continuando com a análise relativamente à história da corporação dos soldados da paz trofenses, estava presente no texto anterior que em breve iria haver um novo quartel na Trofa.
Nas páginas do periódico local, Jornal da Trofa, era anunciada a abertura do concurso público para a construção do quartel, estava-se a escrever a história da Trofa, finalmente e após muitos anseios e dificuldades o novo quartel iria ser uma certeza.
Um processo complexo, com inúmeros problemas que foram sempre surgindo, não fosse essa uma característica da história dos investimentos neste burgo.
As propostas de diversos empreiteiros foram concretizadas e eis que no dia 24 de julho de 1984 iam ser lidas essas propostas para a construção do novo quartel, o presidente da Assembleia-Geral, Abel Reis da Costa Sá, a presidir àquele ato, com o apoio do Presidente da Associação e do Presidente do Conselho Fiscal, Júlio Maia Moreira Dias.
Houve catorze concorrentes, a proposta mais baixa foi de 68 mil contos e a mais alta de 96 mil.
O patamar seguinte deste processo administrativo era de aguardar pelo estudo das várias propostas, que iria demorar pelo menos 30 dias a ser realizado.
Aproximava-se a passos largos o momento desejado pela Trofa, apontando o lançamento da primeira pedra para o dia 23 de setembro de 1984.
Um novo quartel era, obviamente, encarado pela comunidade como um sinal de vitalidade da organização e isso refletia-se em diversas situações, sendo sobretudo na envolvência com os restantes membros da comunidade.
A afirmação do parágrafo precedente é comprovada com o aumento do número de associados para mais de 4000, com o reforço do seu quadro ativo que passaria a contar com 50 bombeiros, quando num passado não muito longínquo ao ano de 1984 era relatado apenas 30 operacionais.
Analisando rapidamente os dados referidos no parágrafo precedente é possível perceber que o número de membros da corporação praticamente dobrou, reforçando claramente a sua operacionalidade, autonomia de trabalho e até mesmo gestão e capacidade de resposta em diversos teatros de operações.
Os seus recursos humanos também eram extensíveis à sua vertente lúdica em que nos seus quadros contava com uma fanfarra com 100 elementos.
No que respeita ao seu quadro de meios, existiam já 5 ambulâncias nesta sua fase da história, um pronto socorro todo terreno, um carro nevoeiro, sendo que esta viatura era uma importante ajuda no combate aos incêndios urbanos e industriais, um autotanque para apoio às operações de socorro e um carro equipado com gerador e bomba de submersão, explanando que a corporação também estendia os seus serviços para as localidades vizinhas de Ribeirão, Lousado e Fradelos.
Seguem mais elementos na próxima crónica.
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