Trofa
Bombeiros da Trofa lançam escola de cadetes e infantes (c/ vídeo)
Depois de dois anos a maturar a ideia, os Bombeiros Voluntários da Trofa lançaram a escola de cadetes e infantes, que já conta com cerca de 60 inscritos.
Depois de dois anos a maturar a ideia, os Bombeiros Voluntários da Trofa lançaram a escola de cadetes e infantes, que já conta com cerca de 60 inscritos.
Nesta reportagem, falamos sobre uma escola onde os capacetes são pequenos, mas a coragem é gigantesca. Os soldados da paz de palmo e meio entraram em ação, prontos para apagar qualquer chama de tédio, no quartel dos Bombeiros Voluntários da Trofa. A Escola de Infantes e Cadetes deu o primeiro passo com a apresentação do projeto, na noite de 21 de junho.
A reunião com as famílias dos aspirantes a bombeiros serviu para explicar os objetivos desta valência, que centrará atenções nos objetivos de promover, junto das crianças, “a cultura de segurança e respeito pelo ambiente, património e seu semelhante”, explicou João Pedro Goulart, comandante dos Bombeiros Voluntários da Trofa.
Depois de “dois anos” a maturar a ideia, a corporação avança com o projeto e a adesão “superou expectativas”, com quase 60 inscritos.
Sem qualquer ligação anterior aos bombeiros, Sara Sousa e Bruno Ribeiro viram-se, de repente, com três filhos a ingressarem na escola. “O Salvador, que gosta dos bombeiros desde pequeno, foi quem acabou por puxar os irmãos. Eles vieram experimentar com ele e também gostaram”, contou a mãe, que considera a participação das crianças uma “mais-valia”, já que podem “aprender coisas que, às vezes, os pais não conseguem transmitir da melhor maneira”.
Entre apresentações de regulamentos e calendários de atividades, as famílias puderam esclarecer dúvidas e ainda fazer uma visita guiada pelo quartel.
As atividades vão acontecer, geralmente, com uma “periodicidade de 15 dias” e dividir-se-ão “consoante a faixa etária” dos pequenos bombeiros.
O grande propósito deste projeto, à parte de ajudar as crianças a aprenderem o que é ser elemento ativo da proteção civil, é garantir o futuro da corporação de bombeiros. “Sabemos que o perfil de bombeiro a nível nacional tem vindo a alterar-se, quase passando de voluntariado a atividade profissional, dada toda a necessidade formativa e aquisição de competências, o que torna necessário o recrutamento mais cedo, para melhor preparar os futuros bombeiros”, explicou João Pedro Goulart.
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