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Amadeu Dias recandidata-se ao PS Trofa com vontade de “ser o próximo presidente da Câmara”

Foi de forma direta que Amadeu Dias fez saber, aos militantes do PS, a intenção de se apresentar, pela terceira vez consecutiva, às eleições autárquicas.

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“Eu tenho disponibilidade, eu tenho vontade, eu acredito que posso ser o próximo presidente da Câmara Municipal da Trofa, se assim o Partido Socialista entender”. Foi de forma direta que Amadeu Dias fez saber, aos militantes do PS, a intenção de se apresentar, pela terceira vez consecutiva, às eleições autárquicas.

Na apresentação da candidatura à comissão política concelhia do PS, do qual é presidente desde 2020, Amadeu Dias distribuiu confiança e partilhou a convicção de que, em 2025, o desfecho será diferente dos sufrágios de 2017 e 2021, em que perdeu para Sérgio Humberto e para a candidatura da coligação PSD/CDS-PP.

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A presença de ilustres socialistas, como Eduardo Vítor Rodrigues, autarca de Gaia, ou Eduardo Pinheiro, antigo secretário de Estado do último Governo, ajudaram o socialista trofense a validar a crença de que “o tempo deles”, vulgo partidos que governam a Câmara Municipal, “está a chegar ao fim”.

“O Partido Socialista da Trofa é, hoje, uma concelhia mais representada, mais ouvida e mais apoiada e é por isso que temos aqui estas figuras, que acreditam no nosso projeto”, afirmou o Amadeu Dias, que também fez questão de mencionar “os não militantes” que marcaram presença na apresentação de candidatura para sustentar o apoio “crescente” que tem sentido e que é resultado de um “trabalho invisível” que tem sido feito para “informar a população” da atividade do partido no concelho.

Amadeu Dias puxou dos galões socialistas para justificar a preponderância da governação “rosa” no desenvolvimento do concelho. Porque, segundo o candidato, “tudo o que é feito de estruturante na Trofa é com a mão do Partido Socialista”, como “o Centro de Saúde de Bougado, a Variante à EN 14, ou a requalificação da EB 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques e da Escola Básica e Secundária do Coronado e Castro”. Mesmo localmente, o PS teve, na ótica de Amadeu Dias, um papel fundamental nalgumas medidas, como “a descida do IMI”, o “alargamento do Parque das Azenhas” e “a abertura do ecocentro”.

É nesta “cama” de conforto que o candidato socialista se deita para poder “atacar” o executivo municipal, a quem acusa de “ostracizar” a freguesia do Coronado, cuja Junta é liderada por um socialista, e de “deixar ao abandono” o comércio local.

“Todos os centros urbanos estão a morrer, porque não há condições para que o comércio cresça, não há dinamismo, não há apoio, não há estacionamento. Se não há estacionamento, as pessoas não têm paciência para ir ao comércio e nós precisamos de encontrar soluções, ouvir, perceber com quem sabe, realmente, para implementar novos sistemas que nos permita dinamizar essas zonas”, defendeu.

Amadeu Dias acusou ainda o executivo, liderado até agora por Sérgio Humberto, de “desperdiçar” oportunidades, como “a requalificação dos estradões” que ligam Bougado ao Coronado – aproveitando a obra da variante à EN 14 – e a melhoria da resposta à habitação. “O Governo disponibilizou milhões de euros para desenvolvermos estratégias locais de habitação, dignas e a preços acessíveis. Pois bem, aquilo que nós conseguimos fazer foi lançar dois concursos e ficarem os dois desertos. A única coisa que estão a fazer é maquilhar aquilo a que eles chamam os centros sociais, os bairros sociais. Não, não são bairros sociais, não são bairros sociais, é a Urbanização da Barca, é o lugar de Mosteirô e é S. Romão do Coronado”.

Regular a chegada de imigrantes ao concelho é outra das medidas propaladas pelo candidato socialista. “A Câmara Municipal tem um papel fundamental, junto das empresas que os emprega, de perceber se realmente estão a ser bem recebidos, se estão a ser cumpridos os contratos de trabalho, se têm alojamento e se estão em articulação com os serviços públicos. Temo-nos deparado com filas intermináveis nas Finanças, na Segurança Social. Será assim tão difícil à Câmara promover reuniões com estas entidades para tentar arranjar um horário para conseguir dar resposta a estas pessoas, sem que os trofenses sejam prejudicados?”, atirou.

As eleições internas do PS acontecem a 6 de julho.

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