Espetáculos
Sérgio Godinho nos Coliseus
Com regresso aos Coliseus agendado, Sérgio Godinho anuncia os convidados que com ele estarão em palco: A Garota Não e o grupo a capella Canto Nono são os eleitos para as apresentações de “Liberdade25” a 20 e a 21 de março em Lisboa, e a 23 e 24 no Porto.
Estas jornadas duplas, entretanto esgotadas, integram a tournée que percorrerá o país e marcam a celebração de uma carreira que se confunde com a história do quotidiano português, e que tem numa canção composta em 1974 um dos seus hinos obrigatórios.
Ainda que não se tratando de colaborações absolutamente inéditas, os momentos que a presença dos convidados agora divulgados proporcionarão serão seguramente memoráveis:
Com o Canto Nono, a primeira colaboração remonta a 2005, ao álbum “Irmão do Meio”, ano em que o grupo oriundo do Porto foi fundamental na versão feita em parceria com José Mário Branco do tema que abre “Os Sobreviventes”, álbum de estreia de Sérgio Godinho, a canção “Que força é essa”; mais tarde, o grupo incluiu no se disco “O Porto a 8 vozes” uma versão a capella de “Etelvina”, que se adivinha, será um dos temas a ser escutado nos Coliseus. E se o encontro em estúdio é já antigo, esta será mesmo a estreia em palco;
Com A Garota Não, o flirt artístico é mais recente ainda que vivido com intensidade no ano passado – inicialmente com a partilha de palco no conceito “Conta-me Uma Canção”, em que a par da descoberta de uma cumplicidade rara, Cátia Mazari surpreendeu Sérgio com um medley irrepreensível das canções godineanas que mais a marcaram; no final de 2023, quando Sérgio, de surpresa, surgiu nas apresentações de Cátia no Centro Cultural de Belém e Casa da Música, para interpretar “Liberdade” e, já emblemático em A Garota Não, o tema “Dilúvio”.
Acreditamos que se o entusiasmo demonstrado pelo público no regresso do “escritor de canções” aos Coliseus em 2024 já havia justificado a abertura de datas extra em Lisboa e Porto, a divulgação destas participações enriquecerão ainda mais “Liberdade25″.
Mas se a canção composta para o álbum “À Queima Roupa” é o elemento aglutinador destas apresentações, o percurso proposto ao público passará em revista a incomparável discografia de Sérgio Godinho que no final de 2023 justificou a publicação da compilação “SÉRGIO VEZES TRÊS”. E, como sempre, numa relação que vai muito para além da partilha do palco e do estúdio, um renovado olhar com a cumplicidade de Os Assessores (Nuno Rafael, Miguel Fevereiro, João Cardoso, Nuno Espírito Santo e Sérgio Nascimento) reforçados com a presença de Sara Côrte-Real, ex-Assessora, que se junta aos velhos companheiros nesta ocasião.
“LIBERDADE25” – Actual! Fundamental!
Espetáculos
Rock à Moda do Porto’24
Após o sucesso das edições anteriores, o Rock à Moda do Porto regressa, este ano, nos dias 25 e 26 de outubro, para mais uma celebração da vivacidade do rock que se faz a norte, à Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota, no Porto.
Refletindo o orgulho na pronúncia do norte e no punhado de histórias de bandas de rock que resistiram ao passar dos tempos e, ainda hoje, palpitam no coração de um país inteiro, o projeto regressa, mais uma vez, com um cartaz de luxo, que conta com bandas como Blind Zero, Pluto, Sérgio Godinho, Plaza, Zen, Marta Ren, TurboJunkie e Ecos da Cave.
Preço dos Bilhetes:
Plateia em Pé – 29,00€
Balcão 1 – 35,00€
Balcão 2 – 25,00€
Mob. Red- 20,00€
Passe Geral (2 dias)- 49,00€
Espetáculos
Festival MEO Marés Vivas’24
A Madalena recebeu, nos dias 19, 20 e 21 de julho, mais uma edição do MEO Marés
Vivas (MMV). O festival de música, já consagrado na agenda de Vila Nova de Gaia,
contou com quatro palcos e mais de 30 artistas nacionais e internacionais a preencher
o antigo parque de campismo da Madalena.
Na primeira noite, o palco MEO arrancou com Syro no comando. Seguir-se-iam os
D.A.M.A, a dar o mote para aquela que seria a noite por excelência das boys band no
festival das marés. Ainda que sem Robbie Williams, Take That chegaram com vontade
de recuperar os 34 anos de atraso para a estreia da banda em Portugal. Ao som de
êxitos como “Back For Good”, “Patience” ou o mais recente ”This Life”, o trio inglês
não poupou na energia, nas coreografias ritmadas, nem nas consecutivas trocas de
figurino. Os Take That abraçaram a bandeira nacional e mostraram o carinho pelas
típicas portugalidades: montaram um pic-nic em palco e, de garrafa de vinho do Porto
em riste, brindaram a Portugal e partilharam cartéis de pastéis de nata, aquele que
segundo a banda será “melhor doce do mundo!”. O publico não ficou indiferente à
entrega e retorquiu com uma calorosa receção, coro afinado e aplausos intermináveis.
No final do concerto, restou uma promessa pela voz de Mark Owen: um retorno, não
tão demorado, aos palcos nacionais. Para terminar a noite das recordações, desta feita
de um passado não tão longínquo, D’ZRT subiram ao palco com Syro e Mariana
Pacheco para acompanhar “Verão azul”.
Foto Galeria 1ºDia
O segundo dia deste festival de Verão do Norte presenteou os festivaleiros com uma
noite de chuva que não demoveu vivalma. Marisa Liz aproveitou e regou os temas do
mais recente álbum a solo “Girassóis e Tempestades”, com a participação da filha
Beatriz. Seguiu-se a voz inconfundível de Rag‘n’Bone Man. O britânico da pop, soul e
neo blues trouxe consigo “Human” e conduziu o público, que não arredou pé debaixo
do dilúvio, até “Giant”. A noite tornou-se mais intimista com a chegada de James
Arthur, vencedor do concurso britânico “The X Factor”. Num concerto pautado pela
sensibilização para a importância da saúde mental, ouviu-se “Impossible”, “Rewrite
The Stars” e “Say You Won’t Let Go”. Ben Harper, de guitarra no joelho e rodeado de
músicos de mão cheia, voltou ao palco Meo do MMV 14 anos depois. O público afinou
as vozes e fez-se passar por Vanessa da Mata, para acompanhar o americano em “Boa
Sorte”. Ouviu-se ainda na Madalena “Diamonds On The Inside”, “Steal My Kisses From
You” e “Walk Away”.
Foto Galeria do 2º Dia
Na derradeira sessão da 16ª edição do MEO Marés Vivas, António Zambujo abriu as
hostilidades com “Zorro” e “Pica do 7”. Ornatos Violeta comemoraram no Palco Meo
os 25 anos do álbum “O Monstro Precisa de Amigos”, mas amigos não lhe faltaram
para entoar no recinto êxitos como “Chaga”, “Dia Mau” ou “Capitão Romance”, com a
intensidade que só o público nortenho sabe entregar. A banda convidou ainda para a
festa o Quarteto de Cordas Solistas da Casa da Música, Samuel Úria para “Deixa
Morrer”, Filipe Pinto em “Pára de Olhar Para Mim” e Ana Deus em “Ouvi Dizer”. Louis
Tomlinson, ex-membro de One Direction, provocou delícia aos jovens fãs que o
aguardavam na porta do antigo parque de campismo desde a véspera, com “Bigger
Than Me”, “Kill My Mind” e “The Greatest”. O Palco Meo do MMV fechou com os irlandeses Snow Patrol e um público efusivo a acompanhar “Run”, “Open Your Eyes” e
“Chasing Cars”.
No Moshe Stage desfilaram Mundo Segundo, Insert Coin, Leo 2745, Jüra, Pedro Capó,
Catana, Bianca Barros, Soraia Tavares e Diana Castro. Destaque ainda para o Palco
Comédia, que marcou presença em mais uma edição do MEO Marés Vivas, e para o
palco Roda de Samba, onde a Banda Social não deixou “cair a peteca” durante os três
dias de festival em atuações bi-diárias.
Depois de três noites de música, comédia e mais de 100 mil festivaleiros a fazer a
festa, o MMV despede-se da edição de 2024. Segundo Jorge Lopes, diretor da
promotora do evento PEV Entretainment, ainda que sem artistas confirmados, fica
prometida nova edição do MEO Marés Vivas para os dias 18 a 20 de julho de 2025.