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Descobriu o karaté quase aos 60 e quer ser um exemplo para as mulheres

Na aldeia e na escola onde trabalha, as pessoas “ficam admiradas” quando sabem a modalidade que pratica.

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O dia 5 de julho de 2023 vai ficar marcado na memória de Alice Ramalho para sempre. Foi nessa data que, pela primeira vez, se submeteu a um exame de graduação e conseguiu um novo cinto no karaté. Já com o cinto amarelo à cintura, esta karateca descobriu a modalidade aos 58 anos e agora quer ser “um exemplo” para outras mulheres.
“Experimentei o karaté há um ano, por incentivo do meu marido, que já pratica há muitos anos. Confesso que na primeira vez não gostei, mas continuei e agora digo é que está fora de questão abandonar”, referiu em entrevista ao JA, no fim da aula com o sensei Fernando Santos, no dojo da Associação Recreativa S. Pedro da Maganha, em Santiago de Bougado, no concelho da Trofa.
Entre as melhorias que sentiu, Alice destaca a perda de peso, a diminuição da sensação de cansaço e a boa condição mental.
Na aldeia e na escola onde trabalha, as pessoas “ficam admiradas” quando sabem a modalidade que pratica. “Ainda hoje (5 de julho) estive em formação e a formadora ficou de boca aberta quando lhe disse que praticava karaté e que ia mudar de cinto”, confidenciou.
Alice Ramalho gostava que mais mulheres seguissem o exemplo e experimentassem a modalidade. “Principalmente aqui, na Maganha, porque sou uma mulher entre homens”, disse, entre risos.

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