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Edição 749

Para Rui Rio, “fazer uma estrada e uma ponte dá votos”, mas não ajuda empresários

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Perceber as necessidades e principais dificuldades de crescimento dos empresários foi o objetivo da ação de campanha que Rui Rio realizou na Trofa, com uma visita à Associação Empresarial do Baixo Ave, na manhã de segunda-feira, dia 20 de setembro.

Acompanhado por Sérgio Humberto, candidato da coligação Unidos pela Trofa à Câmara Municipal, o líder social-democrata reuniu com a direção da AEBA e saiu com uma certeza: uma das principais dificuldades das empresas “é arranjar mão de obra”. E uma das razões associadas a este constrangimento é, segundo o líder do PSD, o acomodamento. “Muitas pessoas não aceitam emprego porque continuam acomodadas nos apoios sociais. Os apoios sociais são uma base fundamental do estado social, mas não podem servir de incentivo para as pessoas não funcionarem e ajudarem até a atrasar a economia numa sociedade que, por natureza, já tem falta de mão de obra, pelo problema demográfico que temos”, referiu.

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Numa ação de campanha sem discursos e só com declarações do líder do partido à comunicação social no final da reunião, ficou-se a saber que para Rui Rio, obras como “uma estrada e uma ponte”, como aquela que o Governo anunciou para a variante à EN14, não impactam positivamente o futuro da indústria, referindo que esse tipo de obras públicas “dá mais votos rapidamente”.
“Mas para que é que isso serve para o futuro? O futuro, se reequiparmos a economia portuguesa e a tornarmos mais competitiva, num horizonte de quatro, cinco ou seis anos, é termos um país mais rico”, sublinhou.
Rui Rio considera ainda relevante reduzir a carga fiscal sobre o trabalho, que aumenta as despesas que as empresas têm por cada trabalhador e sugere uma AICEP mais atuante no apoio à internacionalização.

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