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Edição 745

? ASAS entrega kits para promover uso saudável da internet

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A pandemia obrigou a uma alteração de estratégia, até porque as crianças estiveram mais tempo ligadas à internet para cumprirem o calendário escolar, mas não desviou o projeto do caminho de alertar o público para importância de fazer um uso responsável da tecnologia.

Já na reta final de execução, o projeto Go Offline, da associação ASAS, brindou as cerca de 1100 crianças que frequentam o 1.º ciclo do concelho com um kit didático. Dele fazem parte um guia prático para promover o uso responsável e saudável dos dispositivos eletrónicos e da internet e uma corda para saltar, num “gesto simbólico” que convida à brincadeira ao ar livre e sem os olhos postos no ecrã. “O nosso objetivo é ajudar as famílias a gerir este uso online e fazê-las refletir sobre as consequências do uso excessivo”, explicou Gilda Torrão, diretora técnica da ASAS, no rescaldo de uma das ações de entrega dos kits, realizada na Escola Básica de Feira Nova, em S. Mamede do Coronado.
Durante a execução do projeto, os técnicos perceberam que “as crianças têm a consciência que o uso da internet em excesso é negativo, mas admitem que é muito difícil desligarem-se”, relevou Gilda Torrão, que valorizou a abertura das escolas para o desenvolvimento as ações de sensibilização e formação.

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Financiado no âmbito do Prémio ao Valor Social Fundação CEPSA, o Offline arrancou com a elaboração de um estudo, que confirmou a dependência dos jovens do concelho aos dispositivos tecnológicos e desenvolveu-se, depois, no terreno, com diversas atividades. “Este projeto contemplou uma ação de formação para as auxiliares das escolas, contém a ação de sensibilização para as crianças e ainda tem um concurso de trabalhos artísticos para turmas do 2.º ciclo e do Ensino Secundário. Além disso, também estamos a trabalhar com uma empresa para promover o uso saudável da internet, junto dos funcionários”, frisou.
Nas escolas, a perceção dos responsáveis é a de que o uso excessivo dos dispositivos móveis é um assunto que deve ser tratado com participação ativa das famílias.
“Estas crianças e jovens são nativos desta era tecnológica, mas preocupa-nos a dependência o que eles deixam de fazer para usar os meios tecnológicos. O que se pretende é que haja um equilíbrio, por isso é que é importante sensibilizar os pais para esses problemas, de forma a que os alunos se tornem mais ativos”, defendeu Renato Carneiro, diretor do Agrupamento de Escolas do Coronado e Covelas.
Recorde-se que o estudo elaborado no âmbito do projeto Go Offline concluiu que, dos 980 jovens do concelho dos 12 aos 18 anos que responderam ao inquérito, 70 por cento acede ao telemóvel durante a noite, 57 por cento faz refeições com o telemóvel na mão e 59 por cento confirma que não é alvo de controlo parental sobre o uso da tecnologia.

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