Ano 2009
Ano Novo, vida nova?
Na passagem de ano, é usual as pessoas precederem de alguns momentos de reflexão sobre o ano que está a findar e o novo ano que se inicia. É tempo de se efectuar um balanço pessoal, social, politico e profissional e fazer-se uma retrospectiva da vida de mais um ano, para se analisar se essa vivência tem estado de acordo com as expectativas, objectivos e sonhos que foram criadas no ano anterior e assim planear-se o novo ano.
O festejo do Ano Novo é um evento que acontece quando uma cultura celebra o fim de um ano e o começo do próximo. Todas as culturas que têm calendários anuais celebram o Ano Novo. A celebração da passagem de ano é também chamada réveillon, termo oriundo do verbo réveiller, que em português significa “despertar”. A comemoração ocidental tem origem num decreto do governador romano Júlio César, que fixou o 1º de Janeiro como o Dia do Ano Novo em 46 a.C. Os romanos dedicavam esse dia a Jano, o deus dos portões. O mês de Janeiro, deriva do nome de Jano, que tinha duas faces – uma voltada para frente e a outra para trás. Por isso; a reflexão que ainda hoje se faz, sobre o ano que findou e aquele que está para vir.
O primeiro-ministro, como é habitual nesta época, efectuou a sua mensagem natalícia e garantiu que o Governo usará todos os recursos ao seu alcance para auxiliar empresas, trabalhadores e famílias em 2009. Um ano que será «difícil e exigente para todos», razão pela qual o dever do seu Governo é: «não ficar à espera que os problemas se resolvam por si próprios». «Pela minha parte, e pela parte do Governo, quero garantir-vos que não temos outra orientação que não seja defender o interesse nacional, neste momento particularmente difícil. E, para nós, defender o interesse nacional é usar todos os recursos ao nosso alcance, com rigor, sentido de responsabilidade e iniciativa, para ajudar as famílias, os trabalhadores e as empresas a superarem as dificuldades; e para incentivar o investimento económico que gera riqueza e emprego», disse.
A verdade é, que verificando o ano que passou, José Sócrates falhou em questões essenciais e por isso não as abordou na sua mensagem natalícia. O chefe do Governo não resistiu ao auto-elogio, mesmo no meio desta crise violenta que se vive com o desemprego a aumentar cada dia que passa e com as pensões e reformas a valerem cada vez menos e a conjuntura grave da educação, da saúde e da justiça. Destes assuntos nada disse! Para os mais atentos, foi notória a constatação de que o primeiro-ministro está mais preocupado em salvar a sua imagem, em período de quase pré-campanha eleitoral, do que agir eficazmente contra a crise, bastante grave, que o país atravessa. Por este motivo, o chefe do governo socialista, concentrou-se naquilo que não depende de si em vez de se ter debruçado, e dedicado mais tempo da sua intervenção, à realidade do desemprego e à forma de colocar em prática os recursos para ajudar os portugueses.
Se houver a capacidade de relativizar a catástrofe, esta poderá ser a melhor forma de encarar o Ano Novo, pois o ano que passou foi, para muitos, um ano para esquecer e o 2009 vai ser um ano deveras agitado e preocupante. Daqui a alguns meses, muitos já terão esquecido a dor desta grave crise. É próprio das pessoas mais distraídas e dos militantes mais fervorosos. É um direito natural ao esquecimento.
Para todos, sem excepção, os meus votos sinceros de um Feliz Ano Novo!
José Maria Moreira da Silva
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