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No Pó dos Arquivos: Da família do Mata Sete, em São Cristóvão do Muro

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Aos vinte e três dias do mês de Março do ano de mil setecentos e oitenta e dois faleceu, com todos os Sacramentos, Manuel de Sousa Ribeiro mata sete, morador nesta freguesia de São Cristóvão do Muro. Foi sepultado no dia seguinte dentro desta Igreja, com acompanhamento de seis padres. (Paróquia de Muro, Ob. 4-901)

Desconheço de onde lhe adveio a alcunha, e quero crer que não se ficara a dever a atitude cruel ou acto de bravura. Em qualquer circunstância, se assim fora, o presente do verbo iria conduzir-nos ao pretérito imperfeito do sujeito.

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Isabel, filha legítima de Manuel de Sousa Ribeiro, natural da freguesia da Senhora da Vitória, desta Cidade, e morador nos quartéis, freguesia de São Martinho de Cedofeita, comarca da Maia, deste Bispado, e de Dona Maria Xavier de Sousa, natural desta freguesia de São Pedro de Miragaia, aonde pariu a menina, por estar assistente em casa de sua mãe, na mesma, neta paterna de Manuel de Sousa Ribeiro, natural de São Romão de ….., Comarca de Penafiel, deste Bispado e de Maria Josefa, natural da freguesia de São Tiago de Espargo, Comarca da Feira, do mesmo, neta materna de António Gonçalves Ramos e de sua mulher Mariana Josefa Garrido, naturais de São João da Foz, Comarca da Maia, deste Bispado, nasceu a vinte e nove de Maio de mil setecentos e cinquenta e sete, e foi baptizada, de licença, pelo Reverendo Frei António de Jesus Maria Garrido, tio da menina, Presidente do Convento de São Francisco, de Vila do Conde…. (Paróquia de Miragaia, Bap. 09 – 399)

Isabel Joaquina do Espírito Santo, filha de Manuel de Sousa Ribeiro Mata Sete e Maria Xavier de Sousa casou, em 1780, com Serafim de Campos Silva, filho de João António da Silva e Vitória de Campos, na Igreja de São Cristóvão do Muro, donde o nubente era natural e ambos residiam. (Paróquia de Muro, Cas. 3 – 740)

Deste casamento nasceu, em 1782, no lugar da Igreja, Ana, que casou com o seu conterrâneo Manuel da Silva, em 1805. Ana Maria, filha deste casal, nasceu em 1813, no lugar de Real e casou em São Cristóvão do Muro, em 1848, com Joaquim António Ferreira, de Braga. Foram os pais de Joaquina da Silva Campos, que nasceu em 1854, no lugar de Quintão e que veio a casar, em 1873, com o seu conterrâneo José de Sousa Pereira, do lugar da Igreja.

Este casal teve onze filhos: os cinco primeiros nasceram em São Cristóvão do Muro; os últimos seis nasceram em Alvarelhos, onde o pai passara a trabalhar como serviçal e depois como feitor da Quinta do Paiço.

Refiro os dois filhos que melhor conheci, uma melhor que o outro.
Maria Leonor de Campos Pereira, que tinha nascido em Alvarelhos e faleceu em São Cristóvão do Muro, em 1969, no estado de viúva de António de Oliveira Maia.
Bernardo de Sousa Pereira, que também nascera e faleceu em Alvarelhos, em 1963, no estado de casado com Maria Rosa Moreira (da família Gualter Marques).

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