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Chuva, neve e vento para o fim de semana

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Este fim de semana vai ser de chuva, vento e agitação marítima, bem como a uma descida de temperaturas no domingo, de acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Realçam-se os seguintes aspetos:

Sábado, 20 de fevereiro

  •  Chuva temporariamente forte a partir da manhã no litoral Norte e Centro, progredindo
  • gradualmente para o restante território;
  •  Vento até 50 km/h do quadrante sul, por vezes, com rajadas até 90 km/h no litoral e até 110 km/h nas terras altas, diminuindo gradualmente de intensidade a partir da tarde;
  •  Redução de visibilidade devido a chuva e possibilidade de nevoeiro matinal no interior.


Domingo, 21 de fevereiro

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  •  Chuva temporariamente forte durante a madrugada no interior, passando a aguaceiros;
  •  Possibilidade de granizo. Neve acima de 1000 metros de altitude;
  •  Vento até 30 km/h do quadrante oeste rodando para noroeste, por vezes
  • temporariamente forte até 40 km/h nas terras altas;
  •  Redução de visibilidade devido a chuva;
  •  Descida da temperatura.

Em função das condições meteorológicas presentes e previstas é expectável:

  •  Piso rodoviário escorregadio por eventual acumulação de gelo, neve e formação de lençóis de água;
  •  Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;
  •  Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;
  •  Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;
  •  Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de preia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis;
  •  Danos em estruturas montadas ou suspensas;
  •  Possibilidade de queda de ramos ou árvores, bem como de afetação de infraestruturas associadas às redes de comunicações e energia;
  •  Desconforto térmico na população pela conjugação da temperatura mínima baixa e do vento, nomeadamente nas terras altas.

MEDIDAS PREVENTIVAS
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:

  •  Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
  •  Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de gelo nas vias rodoviárias;
  •  Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
  •  Evitar a circulação em vias afetadas pela acumulação de neve e quando isso não for possível, adotar as seguintes medidas:
  •  Verificação do estado dos pneus e respetivas pressões;
  •  Transporte e colocação das correntes de neve nos veículos;
  •  Assegurar o abastecimento de combustível em níveis que permitam percorrer trajetos alternativos ou a permanência do veículo em funcionamento por longos períodos de tempo, em caso de retenção nas vias afetadas;
  •  Garantir que os sistemas de aquecimento dos veículos se encontram em bom estado de funcionamento;
  •  Providenciar alimentos adequados em quantidade e características, assim como medicamentos, de acordo com o número e tipologia de ocupantes dos veículos.
  •  Nas vias afetadas pela acumulação de água, são desaconselhadas viagens com crianças, idosos ou pessoas com necessidades especiais;
  •  Evitar circular naquelas vias com veículos pesados, em particular articulados, veículos com reboque e veículos de tração traseira;
  •  Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos ou árvores, em locais de vento mais forte;
  •  Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a estes fenómenos;
  •  Proceder à remoção de máquinas e alfaias agrícolas, bem como de amimais das zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a fenómenos de alagamentos e inundações;
  •  Prestar atenção aos grupos mais vulneráveis (crianças nos primeiros anos de vida, doentes crónicos, pessoas idosas ou em condição de maior isolamento, trabalhadores que exerçam atividade no exterior e pessoas sem abrigo);
  •  Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.
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