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Edição 722

Investigador da Trofa distinguido pela Federação Europeia de Materiais

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O trofense João Tedim, investigador do CICECO – Instituto de Materiais de Aveiro, foi agraciado com mais uma distinção pelo trabalho feito ao nível do desenvolvimento de revestimentos funcionais para substratos metálicos usados na indústria automóvel, aeronáutica e marítima.

“Estou muito contente porque este prémio é um reconhecimento da qualidade do nosso trabalho. Não obstante ser um prémio individual, reflete o trabalho de uma equipa com cerca de 20 elementos, entre professores, investigadores, alunos de doutoramento e mestrado”. Foi desta forma que o trofense João Tedim, professor do Departamento de Engenharia de Materiais e Cerâmica e investigador do CICECO – Instituto de Materiais de Aveiro, reagiu à distinção recebida por parte do Comité Executivo da Federação Europeia de Materiais (FEMs). O Prémio Comunicação de Excelência em Ciência e Engenharia de Materiais foi-lhe entregue, em ex-aequo com Manuel Mendes, professor da Universidade Nova de Lisboa e investigador do CENIMAT/i3N, a 15 de julho.

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Este reconhecimento destaca, além da qualidade da investigação, a capacidade de a comunicar a diferentes públicos. Natural de S. Martinho de Bougado, João Tedim tem-se destacado na área do desenvolvimento de revestimentos funcionais para substratos metálicos usados na indústria automóvel, aeronáutica e marítima.

O seu trabalho passa por “desenvolver aditivos que melhorem o desempenho de revestimentos protetores para esses metais” e tem contribuído para “o desenvolvimento de novos aditivos e também na transferência dessa tecnologia para a área industrial”, como explicou ao jornal O Notícias da Trofa, numa entrevista em 2017, quando recebeu a Medalha Carl Wagner de Excelência em Engenharia Eletroquímica, atribuída pelo Grupo de Engenharia Eletroquímica da Federação Europeia de Engenharia Química.

“O nosso trabalho de investigação consiste no desenvolvimento de revestimentos funcionais para diferentes aplicações, incluindo anti-corrosão e anti-incrustação, realizado ao longo de mais de uma década no âmbito de diferentes projetos nacionais e europeus, em estreita colaboração com a indústria”, detalhou, entretanto, o investigador, que considera esta nova distinção como um “reforço da responsabilidade em comunicar mais e melhor com a sociedade, em mostrar a relevância e o impacto da investigação científica, bem como contribuir para um reforço do conhecimento e sensibilização das gerações mais jovens”.

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