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Memórias e Histórias da Trofa: uma lição de história em tempos de pandemia

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Atendendo a ser uma semana diferente de todas as outras, vivemos tempos que são possivelmente ímpares para a maioria dos elementos da comunidade e temos de dar o melhor de nós para poder ajudar a nossa comunidade.

Reconheço que os meus conhecimentos sobre medicina são limitados, em miúdo só conheci as urgências de ortopedia e de enfermaria, cabeças e dedos partidos, coisas típicas de miúdo. Perante esta situação, não vos poderei transmitir grandes conhecimentos para combater esta nova pandemia, mas o estudo de história deu-me algumas “luzes” sobre este tipo de situação.

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Escrevo este texto para aquele que compra 50 iogurtes, duas paletes de papel higiénico, carne ao nível da alimentação diária de um leão e pergunto para quê? Não sejas egoísta, no passado, especialmente em 1918 com o pico da Gripe Espanhola, muitos passaram fome, porque outros açambarcaram tudo e nada deixaram para os seus semelhantes.

Imperioso não esquecer também evitar o contacto ao máximo, não acredito que na internet, não consigas ver os teus filmes, a tua tv com 170 canais, será que não dá a tua série? Será que é justo andares na rua enquanto outros se protegem em casa e depois contaminas quem partilha casa contigo?

Sabias que a Gripe Espanhola entrou em Braga, porque um “iluminado” que tinha sintomas se lembrou de seguir por estrada indo a pé desde o Porto até Braga para evitar os controlos sanitários que eram realizados nas estações de comboios e recolheu ao seu lar naquela cidade que até então não tinha registado casos?

Nos dias seguintes, vários foram os casos que surgiram em Braga e esse “iluminado” contaminava a sua família, os seus familiares contaminavam colegas e amigos e, no final de contas, em Braga foram 754 as vítimas mortais.

Podes alegar, “ah e tal, isso foi antigamente, eles eram atrasadinhos”, mas coisa estranha, tens mais e melhores comunicações, consegues ter mais informação e existem sempre indivíduos que, passados cem anos, conseguiram fazer as mesmas coisas.

Não te iludas que apenas acontece aos outros, que tu és diferente do teu amigo, familiar ou companheiro/a. Não, não és igual a eles, mas também adoeces e podes sofrer as consequências da tua irresponsabilidade.
Se juntos fizermos um esforço, se nos unirmos, se respeitarmos o próximo e se imperar o bom senso, certamente que dentro de pouco tempo iremos estar juntos a realizar a nossa vida normal. Ainda para mais, está a chegar o verão, já te imaginas a beber uma cerveja e ver o por do sol na praia? Não faças deste sonho uma ilusão, protege-te a ti e a todos os teus familiares e amigos.

Rapidamente, iremos ultrapassar este pesadelo, este pânico e esta ameaça, no passado já passamos por este tipo de situações, com menos recursos, com menos avanços científicos e conseguimos superá-los. Conto contigo para mostrarmos a esta pandemia de que fibra somos feitos.

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