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Ano 2008

Santana Lopes defende candidatura na Trofa

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As dezenas de militantes que encheram a sala ouviram Santana Lopes defender a sua candidatura, num discurso que começou tendo como mote o processo de constituição do concelho da Trofa.

santana-lopes-(46).jpgSantana Lopes protagonizou na Trofa, uma sessão de esclarecimento,  para expor as ideias que defende e que justificam a sua candidatura à liderança do Partido Social Democrata. O ex-Primeiro-ministro marcou presença no auditório da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado para tentar conquistar a segunda maior concelhia  PSD do país.

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As dezenas de militantes que encheram a sala ouviram Santana Lopes defender a sua candidatura, num discurso que começou tendo como mote o processo de constituição do concelho da Trofa: "este é um concelho que sabe o valor da luta e do combate, para termos direito àquilo em que acreditamos e ao que queremos ser. Neste momento em Portugal precisamos disso mesmo, temos direito àquilo que queremos ser. Foi o que coloquei no meu manifesto de candidatura, pois temos direito a usar e enriquecer Portugal".

O líder parlamentar do PSD sublinhou o facto das pessoas "estarem saturadas de serem enganadas pelo que é dito antes das eleições e pelo que é feito depois delas" e apelou à votação nas directas do PSD, tendo como questão primordial qual o melhor caminho para Portugal.

"Para mim há duas soluções: ou descobrimos petróleo, o que é difícil, ou apostamos em mais investimento, mais produtividade, mais criação de riqueza. Não há outro caminho", referiu Santana Lopes.

Acusando as lideranças governamentais de seguirem "a escola da resignação" e do "miserabilismo", o candidato referiu que, como disse no seu tempo de governação, em que não teve tempo para por em prática, é possível o aumento dos salários, desde que haja "mais e melhor aumento da produtividade".

A candidatura apresentada explica-se pelo facto de sentir "necessidade de vir defender as ideias" em que acredita, para "ganhar no partido e ir lutar por elas contra o PS e José Sócrates" e deixou ainda o aviso de quem tiver alguma coisa a dizer contra a sua candidatura "que diga já ou que se cale para sempre".

Santana Lopes também não inibiu de chamar "ignorantes" a "senhoras que vão para a televisão dizer que nunca se viu um ex-primeiro-ministro passar a líder parlamentar. Neste momento há quatro que foram primeiros-ministros ao mesmo tempo que eu e que estão a liderar as bancadas dos seus partidos", asseverou o candidato.

Mesmo ciente que "há muita gente que tem dúvidas" em escolhê-lo, o candidato afirmou que se sujeita "ao sufrágio das companheiras e companheiros de um partido", porque entende que é sua "obrigação fazê-lo" e enunciou como principal diferença dos outros candidatos o facto de já ter exercido o cargo a que se está a candidatar.

Santana Lopes acusou o actual primeiro-ministro de ser o responsável pela situação de pobreza no país e não deixou de fora das críticas alguns dos elementos do seu partido. "Há gente do nosso partido excessivamente reverente com o governo do PS, porque até têm uma vida muito confortável, mesmo com o PS no poder e por isso é que eles vão dizer que José Sócrates vai ganhar e até é bom que ganhe para nos próximos 4 anos fazer as reformas que o PSD não pode fazer. Eu recuso liminarmente esta visão, porque com José Sócrates no governo o país está pior no nível de vida das famílias e das pessoas do que estava antes dele subir ao poder".

A candidatura numa base que pretende "a clarificação", e Santana assume-se como candidato "para ganhar" e "impor ordem no partido".

Ao NT, o ex-primeiro ministro afirmou que está preparado para as eleições directas do PSD. "Com os prós e contras, estou muito calejado em relação aos obstáculos que surgem neste tipo de caminho. Se surgirem cá os saltarei, porque acredito nas ideias por que estou a combater e tenho a determinação suficiente para levar esse combate pela frente", concluiu.

Cátia Veloso/Isabel Pereira

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